sexta-feira, 24 de junho de 2011

Como Vencer os Limites Sociais Que o Mundo Te Impõe

Eu não preciso te lembrar de que durante sua vida, você frequentou lugares que exigiram um certo protocolo de comportamento. Várias vezes temos que nos conformar em “atuar” em determinados papéis sociais. Sinceramente? Isso é coisa de gente robótica.
Uma vez, há muito tempo atrás, levei uma bronca de uma pessoa porque me dirigi livremente a um diretor de uma empresa em que prestava um determinado serviço. Supostamente, eu não podia ter feito isso, porque na época era um funcionário de “baixo escalão”, e somente a determinados cargos era permitido se dirigir a um diretor. Até porque era também o dono da empresa, e o que falei era na verdade uma reclamação. Foi um fuzuê geral.

Se Você Finge, Eu Também Finjo

Quantas vezes você já não se chateou porque queria se comportar de maneira livre, mas aparentemente todo mundo te reprova e você acaba precisando esconder quem você realmente é dos outros? Eu tenho uma sensação de que isso acontece em larga escala. Tenho a sensação de que o mundo reprime quem queremos ser.
Também tenho a sensação de que muitas vezes nós agimos como aqueles que querem reprimir os outros, tentando determinar o que os outros devem fazer, vestir ou comer. Como podemos ser quem queremos ser se não damos a mesma liberdade ao outro?

Rituais Sociais… Quem Precisa Deles?

Na minha opinião, existem três tipos de pessoas: as resignadas, as relutantes e as libertas. O primeiro tipo é o das pessoas que se deixaram “vencer”, e que se reprimem na tentativa de serem aceitas pelos outros. O segundo tipo é aquele que está conforme, mas sempre buscando uma maneira de se expressar, de sair da sua “casca” e definitivamente, brilhar.
O terceiro grupo é aquele que assume o papel de “anti-herói”. Rompe com barreiras sociais, e ao mesmo tempo que angariam fãs acabam despertando a inimizade de alguns outros. É necessário ter força de espírito, porque raramente estamos dispostos a causar um mal estar em outras pessoas. Mas quando acenamos pro mundo que queremos construir a vida do nosso jeito, é isso que causamos em um certo grupo: rancor.
Quando declaramos que as condições não nos limitarão mais, despertamos polêmica. Polêmica, naturalmente, atrai crítica e inimizade de uma parcela de quem vive ao nosso redor. Se você já passou por isso, sabe do que estou falando.

Resignação Atrai Infelicidade

O primeiro grupo, dos resignados, tendem a não ter uma vida muito feliz, mesmo que pareça sorrir de vez em quando. São pessoas que temem tudo o que fazem, que precisam desesperadamente de alguém dizendo “vai lá, que eu te apóio”. É um fato que somente a minoria delas conseguem este apoio. Portanto, a maioria delas encontra-se desolada em seu canto.
Se você conhece alguém na posição de resignação, preste bem atenção às opiniões destas pessoas. Encontram dificuldade em tudo o que fazem. A vida é complicada demais pra quem é resignado. Oportunidades nunca estão à vista. O negócio é viver “como dá”.

A Relutância É Um Pontinho de Luz

Pra quem é relutante, os rituais sociais escondem algo a mais. São pessoas que estão o tempo todo tentando decifrar o enigma que é o mundo. São curiosos, divertem-se rompendo seus limites, e certamente partilham de muitos dos rituais de massa, mas não necessariamente dependem deles. Está apenas subvertendo o mundo a seu favor, devagarinho.
Se você vive com alguém que é um relutante social, sabe que essa pessoa gosta de viajar com sua imaginação. O mundo não necessariamente será assim pra sempre, e ela está apenas esperando a oportunidade certa para mudar completamente e transformar a si e aos outros. Ela está à procura, todos os dias, de olhos abertos.

A Liberdade É O Fim de Tudo

Pessoas libertas sabem que rituais são uma ilusão coletiva. Elas sabem se adaptar para viverem exatamente o que precisam e o que querem. Não existem limites pra esse tipo de pessoas: existem apenas descobertas sucessivas, e elas de alguma forma parecem ter o talento de criar a vida que querem ter. É uma maravilha viver dessa forma.
Se você está nesse grupo, sabe o que eu estou falando. As dificuldades existem, mas são apenas parte de um caminho que é vitorioso desde o princípio. Basta pisar em qualquer estrada para que ela revele sua riqueza, portanto, qualquer caminho é livre para passar, porque o trabalho tende a ser inteligente, criativo e principalmente, implacável. São pessoas que simplesmente não páram até conseguirem o que querem.
Estas são pessoas com índices de satisfação pessoal imensos, e portanto, muito mais chances de sucesso. Eu acredito que isto seja até mesmo determinístico: se você faz o que ama, a despeito das condições, seu futuro é de pura luz.

Assim Caminha a Humanidade

Se você é como eu, não se conforma cerimonialismos. Reprimir nosso verdadeiro eu é romper com a liberdade que tanto queremos, e que tanto é prometida para nós por todas as instituições do mundo, onde se incluem governos, empresas e religiões, por exemplo.
Como saber se alguém é resignado, relutante ou liberto? Basta meia hora de conversa. Isto serve inclusive pra você mesmo. Eu acredito que o desejo de liberdade seja inerente a qualquer coração humano. Porém, não é porque você deseja ser livre que você resolve ir em busca da sua liberdade. Existe aí uma diferença crucial.
Acredito que estas três qualificações sejam estágios de amadurecimento. Existe um modelo chamado “inteligência prática”, que é exatamente a capacidade que alguém tem de desafiar autoridade e, de maneira criativa e sociável, agir em prol do próprio sucesso.
Se você quer se tornar um liberto, não tem outro jeito: não adianta ter um QI alto. Tem que também ser criativo e, principalmente, sociável. Vida longa e de muito sucesso pra você!

http://espalheoamor.com.br/como-vencer-os-limites-sociais-que-o-mundo-te-impoe/

sábado, 18 de junho de 2011

Terapia do Amar - Leila Navarro

Terapia do Amar

Existem circunstâncias na vida que não é necessário ser um cientista para observar. Se você pensar em um limão espremido, por exemplo, a sua boca começa a salivar!
Quando pensamos em um momento bom, sentimos bem-estar. E o contrário também é verdadeiro. Ao pensar em uma situação triste, até o semblante muda! Faça o teste! Pensamentos são poderosos e afetam todo o nosso ser. E, mesmo inconsciente, podemos projetá-los em situações que, às vezes, nem tem nada a ver com a causa do pensar.
Por exemplo: se você está com muita raiva do seu chefe, sai do escritório com essa emoção e pega um baita trânsito, cada coisinha vai irritando cada vez mais e você acaba transferindo essa raiva para os outros motoristas e fica impaciente com coisas e situações que, em outros dias, passariam despercebido. Daí você se lembra que tem que passar no supermercado, pois não tem nada para o jantar – e ir ao supermercado, que antes era uma coisa divertida, passa a ser um grande sacrifício e tudo que você procura nas prateleiras “parece” não encontrar. Claro, você já está quase “cego” de raiva, pois, nessas circunstâncias, a raiva vai contaminando todos os seus pensamentos e atitudes e acaba por criar realidades negativas. Estou exagerando?
Agora, seguindo essa mesma lógica quero falar sobre a “Terapia do Amar”.
É comprovado estatisticamente que pessoas que amam tem vida mais longa, bom humor e experimentam um estado de graça e energia.
Quando pensamos em alguém que amamos, ativamos o nosso sistema imunológico, sentimos bem estar, nos sentimos mais tranquilos, mais fortes e preparados. Com isso, nos sentimos bem e este sentir-se bem podemos projetar em qualquer situação para minimizar conflitos, para facilitar fluir… enfim, para o bem.
E veja que interessante. Quando pensamos na pessoa que mais nos ama, este efeito é muito reduzido. Saber que somos amados é bom, pois nos faz sentir aceitos, queridos e desejados, mas amar é muito maior.
Ame, ame muito e projete e multiplique este amor.
Experimente fazer a Terapia do Amar, no vídeo eu explico como é. Eu tenho feito e mudou muito minhas relações. 


sexta-feira, 10 de junho de 2011

RESILIENCIA - Leila Navarro

A pessoa que você ama terminou com você no dia dos namorados?
Ao responder à convocação do chefe, a suspeita de uma promoção foi bruscamente interrompida com uma demissão?
Você já enfrentou por horas a fio uma imensa fila e, quando chegou a sua vez, o guichê fechou?
Você contou com diversas pessoas para um planejamento e, na hora de colocar em prática, os parceiros desistiram?

Mesmo assim, agradeça! Você tem motivos para agradecer quando passa a entender que são justamente as frustrações que nos dão a oportunidade de treinar e testar nossa resiliência.
Aliás, você já ouviu falar em resiliência? Se você não sabe do que se trata, pense em um bambu. O que acontece quando a gente tenta dobrá-lo? Ele enverga, mas não quebra e, quando a gente para de forçar, ele volta à sua posição original, certo? Isso é resiliência, uma palavra que vem da física e que de uns tempos para cá começou a ser usada também na área do comportamento humano.
Sabe aquela pessoa que passa por uma grande crise, perda, decepção, situação difícil, mas não perde a fibra nem a vontade de lutar? Essa é a pessoa que a psicologia chama de resiliente. Então, se alguém disser que você é resiliente, não se preocupe. Não é ofensa, viu? É um mega elogio!
Mas, talvez você questione o por que de eu estar falando sobre essas coisas em um post sobre dia dos namorados. O motivo é justificável! Quando perdemos, seja em que circunstância for, a maioria das pessoas tende a se considerar o último ser humano da face da terra. Mas, ao tratarmos dos atributos de uma pessoa resiliente e pensarmos que essa atitude pode ser aprendida, o nosso posicionamento muda. A resiliência é uma qualidade essencial para a vida tanto profissional como pessoal, para as pessoas que desejam fazer sucesso e querem ser felizes. Uma pessoa resiliente tem mais capacidade de enfrentar mudanças, de enfrentar a diversidade, de superar os obstáculos.
Um dos meus principais interesses de estudo é a felicidade e, por isso, pesquiso há anos a resiliência, a capacidade de recuperação quando algo ruim acontece, como diminuir o tempo dessa recuperação sem avarias, sem prejuízo, sem traumas e mantermos uma atitude de renovação, coragem, criatividade e agradecimento. Com base nesses estudos, eu criei um método que contempla sete passos para pessoas e empresas que estão enfrentando mudanças, diversidades, perdas, fracassos, reajustes. Se tiver interesse em conhecer detalhes, mande-me e-mail colocando no assunto “Seminário – Como manter uma carreira em ascensão e uma vida feliz? Como ajudar as pessoas a serem poderosas e resilientes?”
A pessoa resiliente é dura na queda. Ela enfrenta crises, sofre perdas, encara fracassos e continua firme. Ela não desiste dos seus objetivos. Parece até que, quanto mais problemas ela enfrenta, mais forte fica.
Muitas pessoas bem-sucedidas nos negócios ou na profissão têm essa qualidade.
E você, diante das questões apontadas, pode se dizer uma pessoa resiliente? 


LEILA NAVARRO
http://www.leilanavarro.com.br/blog/2011/06/dia-dos-namorados-e-a-resiliencia/

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A CEGUEIRA COMPARATIVA DO HOMEM

Eu acabei de pensar aqui em como eu e você somos pessoas de extrema sorte… Todo mundo que consegue chegar até essa página pra ler, aprender e participar dessa reunião em torno da discussão por um mundo melhor deveria agradecer a Deus todos os dias de suas vidas. Passamos muito tempo perdendo a nós mesmos nos assuntos mais superficiais do cotidiano, reclamando de algumas coisas, fazendo uma terrível tempestade, e a pergunta que me vem à cabeça é o porquê disso.

Por Que Tanta Tempestade Entre Nossos Pensamentos?

Meditando sobre o assunto, uma hipótese que me parece plausível é uma falha na maneira como fomos educados a pensar. Sério, quantas vezes você não discutiu com alguém muito querido, ou de quem precisava. Quantas vezes você não recriminou até mesmo um amigo? Quantas vezes você não falhou na maneira como tratar seus próprios pais? Quantas vezes você não imaginou em como seus filhos são irresponsáveis?

http://espalheoamor.com.br/a-cegueira-comparativa-do-homem/
Eu não posso dizer por todos, mas esses são pensamentos que me invadiam a mente, o tempo todo. Acredite, eu já perdi horas de sono, dias em preocupações, e descobri que todas eram simplesmente infundadas. Eu me explico.

Nós Sustentamos Uma Ilusão Que Se Fez Completamente Real

Quando comecei a me dar conta do que estava acontecendo comigo, entrei em uma espiral de auto-questionamento. Assim, como acontece com todo mundo. Você também já passou por isso. No meu caso, essa sequência foi bem intensa. Eu quase fiquei louco. Ou fiquei, sei lá. Sempre tive uma vida financeira bastante boa. Tenho uma posição privilegiada, profissionalmente falando. Tenho pessoas maravilhosas à minha volta. Vivo no mundo das possibilidades, e mesmo assim, estava vivendo como se estivesse em uma profunda tensão o tempo todo.
O maior problema desta tensão permanente não era saber da tensão em si, mas acreditar profundamente que esta tensão fosse inexistente. Eu sempre aparentei muita calma e paciência. Sempre fui tido como uma pessoa que é colaborativa. Sempre fui muito passional em meus afazeres, e acredito que você também seja visto como alguém muito querido pelos seus amigos e familiares.

Revelemos a Face Verdadeira de Quem Somos

Em um dado momento da minha vida, eu comecei gradualmente a me perceber internamente insatisfeito com tudo que estava à minha volta. Nós dependemos do mundo tanto quanto o mundo depende da gente, você sabe. Sem ação, não existe evolução. Mas minha dependência do mundo, e a dependência do mundo pela minha pessoa “tinha” que ser como eu pensava que deveria ser.
Não é fácil explicar o que aconteceu comigo, porque também sempre fui visto como alguém de atitude positiva. Por ser um construtivista, sempre tive pra mim o que de melhor o destino me reservava. Mas parecia que algo que precisava existir simplesmente não estava lá pra que eu percebesse.

A Lógica Impressa Por Trás Dos Seus Sentimentos Mais Profundos

O que descobri, meditando e me questionando continuamente, é que eu precisava entender de onde vinham certos sentimentos que eu sabia que destruiriam o meu corpo. Coisas como raiva, angústia, mágoa, rancor… Esse tipo de sentimento, mesmo que momentâneo, começou a ser alvo de minhas observações mais astutas. Comecei a usá-los como um “termômetro”, ou um “estetoscópio”, se você me permite. Eles eram sintomas do que eu mesmo tinha produzido pra mim. Sendo assim, ao invés de simplesmente reagir aos sentimentos que considerava ruins, eu queria saber “os porquês” dos sentimentos terem sido despertos.
No fim das contas, descobri que temos uma “razão profunda” que ativa os nossos melhores, e também os piores sentimentos e atitudes. Eles são bem diferentes das razões superficiais: você vai à padaria porque precisa tomar seu café da manhã, por exemplo. Mas enquanto isso, existem razões bem arraigadas nas nossas personalidades, que formam o nosso caráter. São as razões pelas quais vivemos, de fato.
Quando descobri as minhas razões profundas, percebi que eu tinha poder completo para acessar o meu “eu verdadeiro”, ou a pessoa que eu realmente sabia insintivamente que era. Ela estava muito escondida, debaixo de um mundo de razões superficiais e impróprias. A maior das que eu descobri, revelo a seguir.

A “Cegueira Comparativa” Paira Nos Nossos Corações

Um dos maiores problemas que descobri, e do qual passei a ensinar muitas outras pessoas a se livrar, é o que eu chamo aqui de “cegueira comparativa”. Isto é, nós estamos “presos” ao que tratamos como nossos melhores referenciais. Se algo que nos acontece está fora destes referenciais de como a realidade deve ser, nós temos reações emocionais, muitas vezes crônicas e até mesmo agudas. Reformulando: quando comparamos o que DEVERIA acontecer ao que REALMENTE aconteceu, certos sentimentos são disparados. Quando são desagradáveis demais ou muito frequentes, pode ser que algum referencial precise ser trabalhado.
Esses referenciais adquiridos nos causam muito desconforto durante a nossa vida. O que temos que observar não é se esses referenciais estão certos ou não, do ponto de vista do senso comum. Temos antes que nos perguntar se estes referenciais nos fazem pessoas mais felizes e completas. Temos que estar atentos a referenciais renovados, melhores do que os anteriores. Precisamos retrabalhar nossas estruturas de julgamento do que é bom, para que possamos gozar de uma vida verdadeiramente satisfatória, e não apenas superficialmente satisfatória. Isto é um excercício incansável de renovação da sua consciência. O que eu posso garantir é que ele é realmente libertador.

Aniquilando Totalmente Seus Inimigos Interiores

Quando nós conseguimos provar para nós mesmos que um desses referenciais não nos serve como deveria servir, ele se torna instantaneamente nosso maior adversário, e muito frágil ao ser revelado. Ao ser visto como um adversário, passamos a não gostar dele. Escolhemos liberá-lo, e ele simplesmente SOME. É impressionante a transformação que pode ser desencadeada por conta de um único referencial retrabalhado.
Graças a Deus, já vi verdadeiras transformações de comportamento em questão de alguns minutos, e agradeço mais ainda por ter tido a sorte de ter atuado a favor de algumas destas transformações. Tenho certeza de que você também já teve essa sorte. É aquele “clique” que acontece, muito raramente pra alguns, e com mais frequência pra outros.
Eu mesmo já tive vários, inúmeros momentos de catarse e de transformação. Sim, é possível uma transformação pessoal, e é fácil. Basta escolher fazer e manter-se firme, implacável e atento aos sinais que seus próprios sentimentos te dão. Não questione o que está fora de você. Questione o que está dentro, antes. Assim, você pode atuar melhor para questionar e mudar o que se encontra do lado de fora. Espero, sinceramente que este texto tenha utilidade real na sua vida.

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