terça-feira, 28 de dezembro de 2010

40 DICAS PARA CUIDAR DA AUTO ESTIMA EM 2011

1. Se você quer mesmo ser feliz em 2011, dê uma trégua à autocrítica. Chega de olhar os seus defeitos com lente de aumento depreciando suas qualidades. É tempo de aprender que você é muito especial.

2. Aja consigo mesma como costuma agir com sua melhor amiga. Por exemplo: você costuma dizer à amiga que ela está gorda e acabada, que aquele projeto não vai ser aprovado e que ela nunca vai encontrar o homem dos sonhos? É claro que não. Então por que para você, que deveria ser a pessoa mais importante da sua vida, você impõe tanto negativismo?

3. Encare sua vida como se ela fosse um filme. Para nos libertarmos dos ciclos negativos, precisamos conhecer o roteiro de nossa vida e criarmos um novo, no qual deixamos de ser figurantes e nos tornamos personagem principal. Imagine o nome que você daria a essa filmagem e a veja em letras garrafais iluminado nos outdoors da cidade, anunciando o lançamento para janeiro de 2011. Seja realmente a artista principal de sua vida.

4. Ao acordar, espreguice-se na cama antes de levantar. Comece a sentir que há vida dentro de você. Mexa o corpo pensando que este será o melhor dos seus dias. Olhe-se no espelho, abra um sorriso, dê um belo bom dia para você, pois você merece! Ontem já se foi, amanhã nem chegou, mas hoje você está com todas as possibilidades para viver plenamente.

5. Acredite que você é amada e merece ser amada. Portanto, comece a mudar a relação que você tem com você mesma. Cuide de seu corpo, faça atividades físicas e atente à sua respiração. Um corpo saudável contribui para uma mente saudável.

6. Prepare um delicioso café da manhã para começar bem o dia. Trate-se com carinho e afeto. Nosso corpo precisa de uma boa alimentação para estar disponível para a realização de nossos projetos. Lembre-se de que somos consciência e energia espiritual, mas sem corpo não vamos a nenhum lugar.

7. Deixe de remoer as experiências do passado, isso só vai prejudicar o fígado. Ninguém é perfeito... Avalie qual a aprendizagem adquirida e estabeleça a nova atitude a ser desenvolvida para o seu melhor e o melhor de todos.

8. Pratique meditação. Assim aprenderá a dominar a mente com todos os seus julgamentos e ouvir a intuição, seu "guru interior". Ele sempre indica os melhores caminhos e as melhores soluções para os velhos e novos problemas

9. Faça uma lista de todas as ideias que já teve e que deixou de lado. Veja qual ainda faz pulsar o seu coração e então ouse realizá-la. Por mais que você ainda diga que é pura "maluquice", lembre-se de que em seu interior continua viva a sua criança com todos os sonhos um dia sonhados. Em vez de esperar que alguém venha ajudar a realizá-los, comece. Não prorrogue mais seus sonhos!

10. Inclua no seu dia a dia algo que seja prazeroso, que a deixe feliz. A vida não é feita só de obrigações. Equilibre dever e lazer e nos fins de semana, faça programas que realmente sejam do seu agrado. É tempo de relaxar...

11. Fuja dos "vampiros de energia", aquelas pessoas pessimistas e frustradas que só sabem reclamar da vida e deixar qualquer ambiente carregado com seu baixo-astral. Cerque-se de pessoas otimistas, divertidas e alegres.

12. As redes sociais facilitaram - e muito - a nossa vida. Mas, organize-se para encontrar pessoalmente os amigos de que gosta. Telefonemas, cartas e cartões podem até ser "obsoletos" (será?), mas dão uma alegria imensa para quem os recebe e para quem os dá.

13. Se você ainda é do time dos sedentários, tente incluir os exercícios físicos na sua agenda de 2011. Procure uma atividade da qual goste - dança, caminhada, corrida, ioga, natação - e perceba os benefícios que em pouco tempo ela trará à sua vida. Movimentar-se aumenta o nível de endorfinas - substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar - no cérebro.

14. Descubra esportes radicais e escolha aquele que mais a atrai. Olhe os seus fantasmas de frente, bem nos olhos e supere-os. Nesses esportes descobrimos que somos muito mais do que acreditamos ser.


15. Abra-se para o novo, aprenda uma nova habilidade, um novo conhecimento, um novo talento e se desfaça dos hábitos que a mantêm num casulo, parada no tempo. Aprenda com a natureza: abra as asas como a borboleta, voe alto como as águias, mergulhe na alegria dos golfinhos e brilhe como o sol em sua vida.

16. Pare de responsabilizar o mundo (seu chefe, a empresa, a falta de dinheiro) pela não realização de seus objetivos, frustrações ou insucessos. Quando a responsabilidade é assumida, você toma o seu poder de transformar e planeja uma melhor estratégia com mais confiança.

17. Formule objetivos de modo positivo. Não diga "não quero mais sofrer por amor", por exemplo, e sim "quero ser feliz ou quero encontrar um grande amor". Diga o que quer e não o que não quer. De modo geral, as pessoas só falam o que não querem. Pensamentos, falas e ações criam realidade, portanto se você estiver pensando e falando sobre o que não quer é isso que você estará criando.
18. Trace objetivos que vão depender de você para a realização. "Quero que meu namorado me ame", por exemplo, não seria sustentado por você, e sim por ele. Só formule objetivos sobre os quais é possível agir: o objetivo não é "quero que meu chefe me dê aumento", mas sim "farei o que for necessário para obter uma promoção".

19. Às vezes, os medos nos invadem, pois eles são frutos de experiências dolorosas do passado que estamos revivendo a cada dia como se fossem se repetir. Deixe-os no seu tempo, mas reconheça-os, admita-os, avalie-os e faça aprendizados positivos dessas experiências para viver o agora plenamente.

20. Sempre foque em coisas boas, jamais na tragédia, na dor, no desânimo, na preguiça. Quem foca em coisas ruins atrai o mesmo para a própria vida. Pensamentos, sentimentos, falas e ações precisam estar alinhados para que as coisas fluam, e você se realize. Felicidade constrói felicidade, portanto esteja feliz desde já, como se já estivesse realizado o que você quer.

21. Nunca deixe de sonhar, tudo começa com um bom sonho, sonhe ilimitadamente. As pessoas estão perdendo a capacidade de sonhar. Depois, traga os sonhos para a realidade e verifique o que você pode fazer para alcançá-los. Planeje e vá para a ação, realize e comemore. Depois sonhe mais, planeje, crie ação, realize e comemore, e de novo e de novo.

22. Contemple todas as áreas da sua vida. Quando focamos excessivamente em uma área tiramos energia de outra, causando desarmonia ao todo, portanto tenha equilíbrio. Estabeleça objetivos para a área familiar, afetiva, profissional, financeira, social e o que mais achar conveniente. Assim seu crescimento será integral, o que trará fluidez para sua vida.

23. Escreva e faça um painel representativo com frases e figuras de todos os seus sonhos e objetivos. Você pode também criar quadros mentais das suas realizações e se conectar a eles a qualquer momento. Assim a mente capta os estímulos da melhor forma. Fale bastante sobre os sonhos, pois os mesmos precisam ser alimentados para se concretizarem. Essa atitude abre caminhos neurais que auxiliam na conquista dos objetivos tornando-os mais palpáveis.

24. Ouça sua voz interior. Busque sempre ouvir o seu próprio "eu". Quando você tem convicção do que quer e sabe que isso realmente é bom, os comentários divergentes não abalarão a sua caminhada na direção de seu objetivo.

25. Comemore a realização. A alegria e a gratidão são emoções que validam profundamente o esforço da trajetória e nos motivam para novas e maiores realizações. Celebre e lembre-se: você tem o poder sobre tudo na sua vida. Seja livre, seja você e crie sua própria realidade.

26. Invista mais tempo em seu autoconhecimento. Todo mundo, sem exceção, deixa um rastro durante a vida, e esse histórico indica tendências futuras. Tudo o que uma pessoa conseguiu até agora, e tudo o que espera conseguir, é muito influenciado por sua personalidade. Não seria exagero afirmar que ela é seu patrimônio mais importante. Portanto, é fundamental se autoconhecer. 

27. Não force sua natureza. Apesar de a personalidade adquirir alguma maleabilidade com o passar dos anos, a estrutura (a base) continua sendo a mesma durante toda a vida. Não é bom correr atrás de algo que você sabe que não leva jeito. Se você é tímida, por exemplo, não lute contra isso, apenas administre. Provavelmente sua praia não é lidar com o público. O contrário também é verdadeiro: se você é extrovertida, trabalhar fechada num escritório poderá ser uma tortura.

28. Identifique seus pontos fortes. Sua inteligência e eficiência dependem de seu sucesso em tirar proveito das conexões mentais mais fortes. Ser exigente, teimosa, perfeccionista, mandona, falante, desconfiada etc. pode se tornar um ponto forte se você utilizar no momento certo, ou seja, este comportamento além de não atrapalhar, pode gerar soluções.

29. Aquele relacionamento que parece não ter solução pode, sim, ser resgatado. Escreva uma carta para essa pessoa explicando o que fez você se sentir mal com ela, quais os sentimentos que afloraram e como isso impactou no relacionamento de vocês. O resultado pode ser até que você retome essa convivência de forma harmoniosa e amorosa.

30. Fique perto de bebês, mesmo que você não seja do tipo maternal. Observe-os com calma, como eles interagem, como eles sorriem, como eles vão de um momento a outro sem se apegar a nenhum sentimento. Perceba que num minuto eles choram, no outro se distraem com um brinquedo, no outro mamam, no outro dormem. Tudo isso sem se preocupar com o que vai acontecer, com o que os outros vão pensar. Eles simplesmente amam a vida. Veja como você pode resgatar essa atitude para 2011.

31. Divirta-se. Qual foi a última vez que você deu uma gargalhada? Você precisa gastar dinheiro para se divertir? É algo somente permitido nos fins de semana? Resgate suas lembranças de infância e se pergunte o que você pode fazer em 2011 para ter novamente aqueles mesmos sentimentos presentes todo dia?

32. Pare de se irritar com acontecimentos cujo controle está fora do seu alcance. Está parada em um trânsito infernal? Relaxe, já que ficar estressada não vai adiantar nada mesmo.

33. Pare de tentar mudar as pessoas. Encare o fato de que nós não podemos modificar ninguém, a não ser nós mesmos. Mude a sua maneira de lidar com elas e perceba, então, o que acontece.

34. Cultive a sua espiritualidade. Seja qual for a sua fé ou a sua crença, reserve um momento do dia para agradecer as coisas boas do seu dia a dia. Peça também, é claro, mas tenha em mente que o maior milagre já aconteceu: é a sua vida.

35. Experimente o sabor da mudança. Tinja os cabelos de um tom diferente, faça um novo corte, pinte as unhas com uma cor extravagante, ouse com uma maquiagem mais sexy... O mesmo conselho vale para outras áreas da vida, até mesmo para coisas bem simples. Estudos indicam que trocar de mão ao escovar os dentes e fazer um trajeto diferente para o trabalho são poderosos exercícios para o cérebro.

36. Não permita que o julgamento de ninguém interfira na imagem que você tem de si mesma. É comum, principalmente no ambiente profissional, que as pessoas emitam críticas regadas a frustração, inveja e sensações de incômodo. Filtre apenas o que for útil para sua carreira

37. Permita-se ser um pouco infantil de vez em quando. Coma doces e tome refrigerante sem culpa, se jogue no sofá para ver "Sessão da Tarde", role no jardim com seu cachorro e, sobretudo, fale o que estiver realmente pensando.

38. Faça um diário. Pode parecer um conselho meio adolescente, mas o fato de escrever suas emoções, seus sentimentos e problemas no papel tem o poder de colocar as coisas em outra perspectiva. Acredite: esse tipo de desabafo tem o poder de melhorar sua vida.

39. Pare de se cobrar tanto. Só nos comerciais de TV é possível uma mulher dar conta 100% da casa, dos filhos, do marido, dos amigos, do cachorro, da ginástica, da carreira, da beleza, de dirigir um carrão e ainda chegar ao fim do dia disposta, sorridente e cheia de amor para dar. Tente ser apenas feliz

40. Antes de ser tolerante ou compreensiva com alguém, faça isso primeiro com você. Sempre.

FONTES: Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas e autor de "Por Que a Gente é do Jeito que a Gente É?" (Ed. Gente), de SP; Erica Brandt, psicoterapeuta especializada em psicologia transpessoal, de SP; Melissa Setubal, coach de saúde integrativa, de SP; Roselake Leiros, coach de carreira e de relacionamentos, diretora da CrerSerMais, de SP; Soraya Hissa de Carvalho, psicanalista, de MG .

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim - letra de (Herbert Vianna / Paulo Sergio Valle)

Meu coração

Sem direcção

Voando só por voar

Sem saber onde chegar

Sonhando em te encontrar

E as estrelas

Que hoje eu descobri

No seu olhar

As estrelas vão me guiar



Se eu não te amasse tanto assim


Talvez perdesse os sonhos


Dentro de mim


E vivesse na escuridão


Se eu não te amasse tanto assim


Talvez não visse flores


Por onde eu vi


Dentro do meu coração



Hoje eu sei

Eu te amei

No vento de um temporal

Mas fui mais

Muito além

Do tempo do vendaval

Dos desejos de um beijo

Que eu jamais provei igual

E as estrelas dão um sinal



Se eu não te amasse tanto assim

Talvez perdesse os sonhos

Dentro de mim

E vive-se na escuridão

Se eu não te amasse tanto assim

Talvez não visse flores

Por onde eu vim

Dentro do meu coração

sábado, 18 de dezembro de 2010

O QUE É O AMOR? - musica de Maria Rita



Se perguntar o que é o amor pra mim


Não sei responder

Não sei explicar

Mas sei que o amor nasceu dentro de mim

Me fez renascer

Me fez despertar

Me disseram uma vez

Que o danado do amor

Pode ser fatal

Dor sem ter remédio pra curar

Me disseram também

Que o amor faz bem

E que vence o mal

E até hoje ninguém conseguiu definir

O que é o amor



Quando a gente ama, brilha mais que o sol

É muita luz

É emoção

O amor

Quando a gente ama, é um clarão do luar

Que vem abençoar

O nosso amor

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

COMO PERDER QUEM TE AMA EM DEZ LIÇOES - Karla Bardanza

10- Deboche e critique com muita graça e leveza como se você estivesse olhando para o mar que te ouve e não te apoia.

9- Fique calado quando tens que falar.Fique com medo, em cima do muro, sempre neutro como o branco e o preto: as cores caladas do frio e da morte

8- Tenha sempre uma palavra camuflada e cheia de ironia. Tenha uma soda caústica nas mãos sempre pronta para dissolver sentimentos e outras profundidades.

7- Não se exponha nunca na milenar arte da guerra e do amor.Fique na sombra, aguardando um passo errado para justificar as palavras vãs que já proferistes.

6- Procure motivos para se afastar, para não ouvir, para não falar, para continuar sempre cego porque é tão mais confortável assim.

5- Deixe quem te ama a ver navios quando a pessoa te disser eu te amo.Aproveite e amordace o próprio coração com as palavras que não tem coragem de confessar a si mesmo.

4- Negligencie, pise, confunda, abomine a burrice ou ingenuidade do outro apenas para se sentir superior, quando por dentro os teus canteiros que vão da alma ao coração murcham sem água.

3- Mate o outro com cuidado, diariamente, sutilmente através de atos e palavras.E se isso, não surtir efeito, atire em si mesmo para matar o outro que já mora na tua alma.

2- Mantenha a máscara na cara triste.Mantenha a farsa.Mantenha o tempo enorme demais para falar eu te amo também.

1- Esse eu deixo para você preencher.




Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=165761#ixzz18OBToCf7

Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nunca Desista dos Seus Sonhos, transforme-os em realidade - Um resumo do livro Nunca Desista dos Seus Sonhos, do Augusto Cury.

O combustível dos que transformaram seus sonhos em realidade foram a paixão pela vida, o amor pela  humanidade e um desejo incontrolável de serem útis para os outros, além de capacidade de superação e resistência intelectual e emocional para suportarem perdas. Bons profissionais se preparam para o sucesso. Os excelentes para o fracasso.

Para sonhar basta ser um viajante no mundo das ideias e percorrer as aventuras do seu ser. O mundo dos sonhos, sempre pertenceu aos viajantes. Você é um deles?

Para sucesso do tratamento psicológico, os fatores chave são a consciência do paciente e a sua capacidade de intervenção na dinâmica do problema. Muito do nosso comportamento é acionado automaticamento por janelas de memória. Janelas doentias bloqueiam o prazer e a inteligência. Não podem ser apagadas, apenas reeditadas por novas experiências no mesmo lócus.

O excesso de pensamentos é o grande carrasco da qualidade de vida. Quem pensa muito se atormenta demais. O excesso de pensamentos causa fadiga e afasta a tranquilidade. Quando pensamentos negativos surgirem não se submeta a eles, critique-os.

Os que exigem muito são algozes de si mesmo. Somos os maiores carrascos de nós mesmos. Sofremos por coisas tolas, nos angustiamos por eventos do futuro que talvez jamais ocorram, gravitamos em torno de problemas que nós mesmos criamos.

Para ter uma personalidade saudável não espere muito dos outros. Se dependemos muito dos outros para realizarmos nossos sonhos, corremos o risco de ficarmos frustrados. Jovens, por terem poucos desafios, sonham menos e têm menos comprometimento social.

Maquiavel – “Atitudes revelam oportunidades que a passividade teria deixado escondido.”

A esperança é o fôlego da vida, nutriente essencial da emoção.Como você alimenta a esperança?

Existe o fenômeno da psicoadaptação – acostumamos com coisas positivas ou negativas, elas não mais geram as mesmas sensações após repetidas exposições. Assim, perdemos a capacidade de reagir, de lutar contra os problemas, de lutar pelos nossos sonhos.Você tem tomado as decisões que julga necessárias?

Você tem encontrado grandeza na sua pequenez?

As 5 características dos grandes gênios:

Persistente

Anima-se diante de desafios

Tem facilidade para propor ideias

Tem enorme capacidade de influenciar pessoas

Não dependem do retorno dos outros para seguir seus caminhos

Em momentos difíceis, experimente a oração dos sábios: o silêncio.Você conhece a força dessa oração?

Nesses momentos, encontramos o grande dilema dos sonhadores: enfrentar a janela fóbica ou ser submisso a elas. A dor nos controi ou nos destroi.

“O homem que se vinga quando vence não é digno de sua vitória” – Voltaire

Grandes projetos precisam de uma dose de solidão para elaborarem seus sonhos. A juventude não suporta 1 hora de solidão e já começa a reclamar: “não tenho nada para fazer!”. Não suportam a si mesmos, não sabem libertar a criatividade e nem contemplar o belo. O que fizemos com nossos jovens?

Nada é tão poético quanto investir na qualidade de vida das pessoas. Você tem feito esse investimento?

Martin Luther King tinha 3 características que estão escasseando atualmente:

Arte da crítica

Coragem de pensar

Ousadia de ser diferente

Quando as pessoas estão sofrendo e precisam mais de si, não se interiorizam, se abandonam. Você se abandona em momentos difíceis?

Descobertas

O passado é sempre uma reconstrução no presente com micro diferenças devido a variáveis multifocais que participam do processo de leitura da memória. O presente relê o passado num processo contínuo, indicando que há uma revolução criativa em cada ser humano. A memória não é um banco de dados, mas um suporte para a criatividade;

O registro na mente é involuntário, produzido pelo RAM – registro automático da memória;

A memória se abre para janelas que são territórios de leituras, e é o estado emocional que determina o grau de abertura dessas janelas. Se a emoção estiver serena e tranquila, abre-se janelas da memória e expande-se a arte de pensar. Com música em sala de aula (preferencialmente clássica), há cruzamento entre a informação lógica com estímulos emocionais;

A construção dos pensamentos é multifocal:

A) Eu – a capacidade consciente de decidir

B) Autofluxo – número de pensamentos diário

C) Autochecagem da memória – gatilho da memória, que define os estímulos, decifra instantaneamente imagens e sons do ambiente

D) Âncora da memória – janelas da memória, áreas específicas de leitura

Os três últimos são inconscientes. Não é possível interromper a construção dos pensamentos. Só é possível gerenciar a construção de pensamentos. Sem gerenciar, é impossível prevenir transtornos psíquicos, promover a arte de pensar e gerar líderes de si mesmos. Esse fenômenos são exatamente iguais em todos os seres humanos, sem discriminação.

A SPA – Síndrome do pensamento acelerado, gera fadiga, stress e falta de tempo;

Lições Aprendidas

Aprendi que a disciplina sem sonhos produz servos que fazem tudo de forma automática. E que sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas que não transferormam sonhos em realidade.

Sonhos transformam a vida em uma grande aventura. Eles não determinam aonde vai chegar, mas produzem a força necessária para arrancar do lugar em que está.

“A única coisa a temer é o medo do medo” – Franklin Roosevelt
Não se esqueça de que você vai falhar 100% das vezes que não tentar, vai perder 100% das vezes que não procurar, vai estacionar 100% das vezes qu enão ousar caminhar.



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Jesus, nosso melhor amigo. - texto retirado do blog http://mensageira.bloguepessoal.com

Meu Jesus é o melhor amigo,


Meu Jesus é o fiel amigo,

Conheço-o há muito tempo.

Amigo de todas as horas.

Amigo das horas difíceis.



Jesus é meu melhor amigo

Pois Ele sempre está comigo

Sempre ao meu lado Ele está,

Em qualquer lugar por onde andar.

Jesus está sempre presente lá,

Lá dentro do meu coração,

Por isso vivo sempre alegre e levo a vida a sorrir.




http://mensageira.bloguepessoal.com/25441/Jesus-nosso-melhor-amigo/

domingo, 12 de dezembro de 2010

NÃO QUERO TE PERDER - letra de Zeze Di Camargo e Luciano

Quero sim


Um minuto do seu tempo só pra mim

Eu insisto

Seu olhar me devora

Viro presa, não da´pra escapar

Não resisto

Quero sua boca, o seu beijo molhado

Nosso amor grudando, a pele

Coração disparado

É fantástico viver com você

Esse momento mágico

Eu te amo tanto, em você tô ligado

O desejo à flor da pele

No meu corpo suado

Quem fotografar seu coração

Vai me ver do seu lado

Perder você

É como ver o coração parar

Cair e não poder se levantar

Por isso é que eu não quero te perder

Perder você

É caminhar e não sentir o chão

Eu vivo e morro por essa paixão

Por isso que eu não quero te perder

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A vida é feita de escolhas. E o amor é uma delas! - :: Rosana Braga ::

Acredito piamente que a vida de cada um de nós é composta por uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e automáticas, até as mais complexas, elaboradas e planejadas. Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acertadas são as nossas escolhas.

Assim também é com o amor. Nós podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco. Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas referentes ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. E grande porque o amor é um sentimento intenso, profundo e, portanto, como diz o ditado, quanto mais alto, maior pode ser o tombo!

Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos, aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento, apesar das possíveis perdas. Descubro que o amor é um dom que deve vir acompanhado de coragem, determinação e ética.

Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer. Precisamos exercitar nossa honestidade e superar nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade.

Quanto conseguimos ser verdadeiros com o outro e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada?

Quanto conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da sua dor? Quanto somos capazes de resistir aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais maduro?

Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade. É verdade que todos nós cometemos erros. Mas quando o amor é o elo que une duas pessoas, independentemente de sangue, família ou obrigações sociais, é preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em conta para evitar estragos permanentes, quebras dolorosas demais.

O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar!

Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro.

Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias escolhas. E depois, arca com as inevitáveis conseqüências destas.

Sugiro que você se empenhe em ser forte a fim de poder usufruir os ganhos do amor e, sobretudo, evitar as dolorosas perdas. Mas se perceber que ainda não está pronto, seja honesto, seja humilde e ao invés de deixar cair ou de jogar no chão um coração que está em suas mãos, apenas deixe-o, apenas admita que não está conseguindo carregá-lo...

E então você, talvez, consiga compreender de fato a frase escrita por Antoine de Saint Exupéry, em seu best seller O Pequeno Príncipe:

Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.

Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro! E é exatamente isso que significa sermos responsáveis por aquilo que cativamos...



Rosana Braga é Escritora, Jornalista e Consultora em Relacionamentos Palestrante
e Autora dos livros "Alma Gêmea - Segredos de um Encontro"
e "Amor - sem regras para viver", entre outros.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PEDAÇOS DE MIM - por Martha Medeiros

Eu sou feito de

Sonhos interrompidos

detalhes despercebidos

amores mal resolvidos


Sou feito de

Choros sem ter razão

pessoas no coração

atos por impulsão


Sinto falta de

Lugares que não conheci

experiências que não vivi

momentos que já esqueci


Eu sou

Amor e carinho constante

distraída até o bastante

não paro por instante




Tive noites mal dormidas

perdi pessoas muito queridas

cumpri coisas não-prometidas


Muitas vezes eu

Desisti sem mesmo tentar

pensei em fugir,para não enfrentar

sorri para não chorar


Eu sinto pelas

Coisas que não mudei

amizades que não cultivei

aqueles que eu julguei

coisas que eu falei


Tenho saudade

De pessoas que fui conhecendo

lembranças que fui esquecendo

amigos que acabei perdendo

Mas continuo vivendo e aprendendo.



Martha Medeiros

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

DESEJO DE AMAR - musica Eliana de Lima ( bons e velhos tempos rsrs)

Foi sem querer, que derramei toda emoção


Undererê e cerquei seu coração, undererê

Me machuquei, te feri, não entendi

Undererê como dói a solidão, não, não, não, não, não



Agora estou sozinha precisando de você

E você não está por perto pra poder me ajudar

A estrada desta vida está difícil sem você

E você não está por perto pra poder me ajudar



Hoje eu estou arrependida do que fiz

Undererê, venho te pedir perdão, perdoa paixão

Ah meu coração tão solitário sem você

Undererê está ardente de paixão, não, não, não, não, não



Ou, ou, ou, ou,ou

ou, ou, ou, ou, ou

ou, ou, ou, ou, ou

E você não está por perto pra poder me ajudar

E você não está por perto pra poder me ajudar

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

DOR DE AMOR? - por Thais Accioly

Com freqüência atendo pessoas que chegam ao meu consultório sofrendo com o término de um relacionamento afetivo ou por estar vivendo um momento de crise na relação amorosa.

É comum um misto de dor, tristeza, raiva, mágoa, desolamento, medo, dúvida, frustração, desejo de revidar e desespero, tomar conta do mundo emocional nestas horas e os sentimentos ficam tão intensos e misturados que é até difícil identificar o que se sente, levando muitos a acreditar que estão sofrendo por amor. Será?

Será que o amor dói? Será que existe dor de amor?

Amor não dói. Amor cura e equilibra.

O que dói no final de um relacionamento ou quando ele passa por uma prova difícil é não vermos nossos sonhos realizados, nem sermos atendidos em nossos desejos, ou ainda, o orgulho ferido e a decepção.

O apego e o sentimento de posse também fazem sofrer e crer que não há possibilidade de vida fora daquele relacionamento ou daquela forma de se relacionar.

Todavia, quando o que prevalece em nossos sentimentos é o amor, não há espaço para medos, dúvidas, inveja, raiva, desejos de vingança, ódio, posse ou desespero.

Mas se eu amo tanto, como pode, de repente, o amor virar isso, tanta mágoa, tanta raiva, tanta confusão? Costumam perguntar.

É, o amor não pode mesmo virar raiva ou mágoa.

O que normalmente ocorre é que o amor convive com nossas inseguranças, com nossos medos e dúvidas, com a raiva, com os apegos, com o desejo de vingança, com o ciúme, com o orgulho e com o egoísmo e com todas essas nossas facetas tão humanas que ainda não foram suficientemente educadas e trabalhadas, e que por isso, numa crise podem tornar-se predominantes escondendo ou turvando o amor por causa das urgências e das necessidades que nos impõem.

Assim, ao perdermos o contato com o amor, não somente com o amor que sentimos pelo parceiro, mas principalmente com a capacidade de amar, o sofrimento toma conta de nosso mundo interior fazendo com que se ache que o que está nos fazendo sofrer é o amor que nutríamos até então.

Mas sentir amor não dói.

Quem ama de forma aberta, madura, quando vê partir seu companheiro ou se vê envolto numa crise relacional, sente tristeza, o que é normal; às vezes, até um inconformismo momentâneo, talvez uma pitada de raiva, mas o amor, ou a capacidade de amar, por ser maior que todos esses sentimentos, é predominante e tem o poder de reequilibrar este coração, que se sente forte e vitorioso, ainda que arranhado. E, mantendo-se sereno, não cultiva desejos de revide, nem desesperos, nem dúvidas, medos ou ódios. Quem ama sente-se capaz de amar sempre e de novo, e mais uma vez, se preciso for.

O desafio, então, é aprender a amar de verdade. Aprender a construir em si um amor que não seja esquecido no primeiro erro do ser amado, que não se esconda quando o ego não se sentir atendido em seus desejos ou caprichos. Amor que consiga enxergar suas próprias necessidades permanecendo em contato com as necessidades do seu parceiro criando um equilíbrio no querer.

Amor capaz de sacrifícios sem lamúrias.

Amor capaz de perdoar e seguir em frente acompanhando o soerguimento daquele que errou.

Amor capaz de encher a vida de felicidade.

Portanto, se sentimos que sofremos por causa de uma relação afetiva, ao invés de culparmos o amor, seria mais interessante se perguntar se o sofrimento não foi causado por uma carência afetiva, por uma baixa auto-estima; se não é a vontade, o desejo de possuir e comandar a vida do outro de forma que ele nos atenda ou de modo que ele seja o que sonhamos; se não é o egoísmo e/ou orgulho ferindo nossa sensibilidade, que nos faz sofrer.

Aprendendo a amar, libertamos a nós mesmos de muitos sofrimentos e melhoramos a qualidade das relações afetivas transformando-as em relações verdadeiramente amorosas.

Acredito que melhor seria dizer que o que pode nos trazer dor é não sabermos conviver e nem nos comunicar bem; é o perfeccionismo que atrelamos ao sucesso da relação afetiva; é querer moldar o outro à imagem que temos do ideal procurado; é não termos autoconhecimento, nem auto-estima; é pensar que o outro tem poder de nos fazer felizes ou infelizes; é achar que temos poder e direitos sobre a vida do companheiro; é acreditar que se vive um conto de fadas e por isso entender que o ser amado é infalível, incapaz de ferir, e que nós somos especiais, de tal forma que, ninguém pode nos trair, aborrecer, desobedecer ou nos deixar.

domingo, 21 de novembro de 2010

O AMOR - Por Fernando Pessoa

O Amor


O amor, quando se revela,

Não se sabe revelar.

Sabe bem olhar p'ra ela,

Mas não lhe sabe falar.



Quem quer dizer o que sente

Não sabe o que há de *dizer.

Fala: parece que mente

Cala: parece esquecer



Ah, mas se ela adivinhasse,

Se pudesse ouvir o olhar,

E se um olhar lhe bastasse

Pr'a saber que a estão a amar!



Mas quem sente muito, cala;

Quem quer dizer quanto sente

Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente!



Mas se isto puder contar-lhe

O que não lhe ouso contar,

Já não terei que falar-lhe

Porque lhe estou a falar...



Fernando Pessoa

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

AMAR É VIVER - Sirlei L. Passolongo

Preciso entender
Que amar não é sonho
Não é sofrer
É chama de alegria
Amar é viver

Amar é cheiro
É aconchego
Não faz ferida
Amar é paz
o tempo inteiro

Preciso entender
Que amar
não tem tempo
Amar não tem hora
Amar é sempre
Amar é o agora

Amar é ser feliz...

(Sirlei L. Passolongo)

Música KID ABELHA - EU QUERO VC COMO EU QUERO

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EU QUERO VOCE SÓ PRA MIM - video e letra Marcos e Fernando

Eu quero você só pra mim


Marcos e Fernando

Eu me perco nesse seu olhar

Fico bobo só de imaginar seu corpo com o meu se encontrar

Nosso amor é pura magia, te busco todos os dias

Minha vida é só pra te amar

Eu não sei se tem outra paixão e nem quero saber

Vou ser dono do seu coração

Menina, você pode escrever



A lua lá no céu pra sempre vai brilhar

Nem que eu leve a vida inteira, amor, eu vou te amar

Sei tudo de você e vou até o fim

E que se dane o mundo, eu quero você só pra mim

domingo, 14 de novembro de 2010

DICAS PARA 2011 - Por Roberto Shinyashiki

Que tal fazer de 2011 um ano mais feliz?

Veja nestas dicas o caminho para conseguir muito mais satisfação e felicidade, a partir mesmo das coisas mais simples do seu dia a dia:

1 - Converse. Precisamos deixar nossa imaginação voar com um companheiro. Criar tempo para conhecer o outro é fazê-lo entrar em nosso mundo. Conversar, antes de mais nada, é ter curiosidade sobre o mundo do outro, é olhar essa pessoa com os olhos do novo.

2 - Não ame simplesmente o que você faz. Ame o próximo! Ame a pessoa que está à sua frente, que o procura com seus dramas e desejos. Existe um ser humano à sua frente que precisa se sentir importante.

3 - Aja sempre como um ser especial que reconhece a grandeza que existe em cada um. Destrua o hábito de pensar mal das pessoas e procure concentrar sua atenção nas virtudes delas.

4 - Peça desculpas. Do mesmo modo que é impossível viver sem que alguém pise em nosso calo, é difícil passar pelas pessoas sem cometer algum erro ou sem incomodá-las. Reconhecer o próprio erro e pedir desculpas são demonstrações de humildade e de valorização do outro. É ter consciência da conduta inadequada e assumir o compromisso de agir diferente da próxima vez. É dizer “Você é importante para mim” de forma sensível.

5 - Perder faz parte da vida, e nós precisamos aceitar as derrotas inevitáveis. O mais impute é aprender as lições que elas trazem. As derrotas somente têm significado quando com elas adquirimos a consciência de que algo poderá ser melhorado. Se não for assim, nos acostumaremos a elas e perderemos a auto-estima.

6. Peça ajuda. Somente as pessoas com elevada auto-estima revelam fragilidades e mostram que confiam no outro. Pedir ajuda valoriza os conhecimentos do parceiro, mostrando que suas opiniões e idéias são importantes. E, quando todos se sentem aptos e importantes, a equipe fica mais forte!

7. Mantenha presença marcante na vida de seus filhos. Apesar da falta de tempo, não deixe tudo para o final de semana. Principalmente os pais que são separados. Mesmo que, lá pelas 7 da noite, você ainda esteja trabalhando, telefone perguntando como foi o dia das crianças. Conte também sobre seu cotidiano. Seu filho deve ter curiosidade em saber o que você faz quando está longe dele.

8 – Medite. Você é o único que pode criar esse tempo para pensar em sua vida. Não fuja de si mesmo. O grande encontro é com você. A pessoa que precisa conhecer hoje é você, com sua alma, com suas reais preferências.

9- Errar faz parte da vida. Por mais que sejamos competentes e queiramos acertar sempre, errar é uma característica de quem está no jogo.

10- Lembre-se de que Deus está sempre com você, por mais angustiante que seja a situação pela qual estiver passando. Sentir a presença dele é o primeiro passo para ser capaz de superar qualquer obstáculo.

Um abraço,

Roberto Shinyashiki

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Estamos com fome de amor... (JORNAL O DIA! Arnaldo Jabor)

O que temos visto por ai ???


Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micro e transparentes.

Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plásticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???

Chegam sozinhas e saem sozinhas...

Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...

Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.

E não é só sexo não!

Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida?

Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!

Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .

Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalísticas...

Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega?

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...

Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"

Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. Se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"...

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos...

Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...

Pra chegar a escrever essas bobagens? (mais que verdadeiras) É preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...

Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodê, brega, famílias preconceituosas...

Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...

Mas e daí? Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...

"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...

Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...

Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem a ver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...

E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza?

Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se é pequeno demais, pra quê pensar nele?"

Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...

O que realmente não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...

Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda na TV, e também na playboy e nos banheiros. Eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos. Gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.

Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...

Por que ter medo de dizer isso, por que ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo"?

Então, não se importe com a opinião dos outros. Seja feliz!

Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!



Para ler, divulgar e . . . praticar !

Arnaldo Jabor

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

VELHA INFANCIA - Marisa Monte ( letra e video)

Composição: Arnaldo Antunes / Carlinhos Brown / Davi Moraes / Marisa Monte / Pedro Baby



Você é assim:

Um sonho pra mim

E quando eu não te vejo,

Eu penso em você

Desde o amanhecer

Até quando eu me deito.



Eu gosto de você

E gosto de ficar com você.

Meu riso é tão feliz contigo.

O meu melhor amigo é o meu amor.



E a gente canta

E a gente dança

E a gente não se cansa

De ser criança.

A gente brinca

Na nossa velha infância.



Seus olhos, meu clarão,

Me guiam dentro da escuridão.

Seus pés me abrem o caminho;

Eu sigo e nunca me sinto só.



Você é assim:

Um sonho pra mim;

Quero te encher de beijos.

Eu penso em você

Desde o amanhecer

Até quando eu me deito.



Eu gosto de você

E gosto de ficar com você.

Meu riso é tão feliz contigo...

O meu melhor amigo é o meu amor.



E a gente canta

E a gente dançar

E a gente não se cansa

De ser criança.

A gente brinca

Na nossa velha infância.



Seus olhos, meu clarão,

Me guiam dentro da escuridão.

Seus pés me abrem um caminho;

Eu sigo e nunca me sinto só.



Você é assim: Um sonho pra mim.

Você é assim...

Você é assim: um sonho pra mim.

Você é assim...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

NOVA GERACAO - Pe. Zezinho (musica para relembrar os tempos de infancia)

Eu venho do sul e do norte, do oeste e do leste, de todo lugar


Estradas da vida eu percorro levando socorro a quem precisar

Assunto de paz é meu forte Eu cruzo montanhas e vou aprender

O mundo não me satisfaz o que eu quero é a paz, o que eu quero é viver.


No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus

No peito eu levo uma cruz, no meu coração o que disse Jesus

 
Eu sei que não tenho a idade da maturidade de quem já viveu

Mas sei que já tenho a idade de ver a verdade o que eu quero ser eu

O mundo ferido e cansado de um negro passado de guerras sem fim

Tem medo da bomba que fez, a fé que desfez mas aponta pra mim


Eu venho trazer meu recado, não tenho passado mas sei entender

Um jovem foi crucificado por ter ensinado a gente viver

Eu grito ao mundo descrente que eu quero ser gente, que eu creio na cruz

Eu creio na força do jovem que segue o caminho de Cristo Jesus


domingo, 7 de novembro de 2010

Quando a Gente Ama - musica e letra Oswaldo Montenegro

Quem vai dizer ao coração,
Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça
Insano acreditar

Me apaixonei por um olhar
Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra
Alguma pra falar

Meu amor,a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar
Quando a gente ama,
Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama
Simplesmente ama!


sábado, 6 de novembro de 2010

SILENCIAR SÓ POR AMOR- cantinho da Nina

Silenciar sobre o defeito dos outros é caridade.
Silenciar sobre sua própria pessoa é humildade.
Silenciar diante do sofrimento alheio é covardia.
Silenciar quando o outro está falando é delicadeza.
Silenciar quando o outro espera uma palavra é omissão.
Silenciar quando não há necessidade de falar é prudência.

O silêncio tem um poder muito maior de trazer resultados em uma relação do que falar e expor os fatos que a todos incomodam. Saber a hora de calar é compreender a necessidade de reflexão, mas identificar a hora certa de falar ou calar é que trará luz aos fatos.

Sempre existe uma causa para um comportamento inadequado e errar é inerente à toda natureza humana, é inclusive necessário para o nosso aprendizado na vida; só evoluimos através dele.

A decadência de um relacionamento começa quando não conseguimos mais enxergar nada de positivo no outro; Quando não existe intenção e boa vontade de um dos parceiros em relevar os aspectos negativos do outro.

Qualquer forma de expressão é mais saudável que a tortura de conviver com o silêncio do outro. Diz a canção: "dói mais teu silêncio que tua agressão".

Um grande filósofo já disse: "Você quer ter razão ou prefere ser feliz?"

Evitaríamos muita coisa nos calando, silenciando, mas muita coisa também seria evitada se falássemos, se nos comunicássemos, se tivéssemos diálogo e consideração pelo outro.

Esse silêncio inoportuno, na hora errada, é também uma forma de violência. É uma situação velada que não causa tanto impacto na sociedade quanto a violência física, por não existir manifestação explícita e aparente de agressão, porém é uma realidade tão cruel quanto a outra; a diferença é que a segunda deixa marcas visíveis, contudo na primeira, as feridas podem ser mais profundas e perigosas, porque se trata de uma violência emocional. A violência emocional destrói a auto-estima do outro. A agressão verbal é uma violência também, mas é real, concreta, deixa para o outro uma oportunidade de "concluir algo e de ter uma referência". O silêncio indiferente ou a simples ausência de diálogo, é a omissão de um comentário ou argumento esperado para o momento e, portanto, machuca muito mais.

Amor se demonstra em atitudes concretas. Mesmo com todas as dificuldades da vida, quando ainda existe respeito, perseverança e disposição de compreender, alegria em compartilhar, vemos os dias seguirem com o fortalecimento dos laços quem unem um casal. É no dia-a-dia que se solidificam os relacionamentos. Sentimentos que não são traduzidos em atos não alcançam o outro e quando nossas atitudes demonstram mais ressentimento e indiferença que afeição ficamos atordoados, sem chão.

Lembre-se: amor, atenção, carinho e amizade não se perdem. Apenas se recebem. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro e que ouve isso do outro.

O silêncio é plenitude de comunicação. Evitar silêncio negativo do mau-humor, da agressividade, do desgosto, da raiva e, principalmente, da "ausência", é demonstrar sensibilidade, afetividade e respeito. O silêncio quando é amor, fala e quando é desamor, agride. O ato de falar e o de calar precisam um do outro, pois quem fala quer ser ouvido e para ouvir é preciso calar.

Sim... eu tenho urgentemente que aprender a me calar mais. Tenho que aprender a arte de silenciar só por amor.


"Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e principalmente sabedoria para distinguir umas das outras.



domingo, 31 de outubro de 2010

A ARTE DE DECIDIR - por Pe. Joaozinho

O Arquétipo da Prudência

Pe. João Carlos Almeida [1]


Uma hipótese

Estamos buscando uma matriz de compreensão para o processo de discernimento interno à virtude cardeal da “prudência” conforme encontramos em Santo Tomás: recta ratio agibilium [2] . Parece que esta definição é algo mais do que a delimitação da extensão de um conceito. É antes a expressão de um arquétipo antropológico que nos permite entender o mecanismo pelo qual podemos tomar as decisões corretas nas mais variadas situações. Para confirmar esta hipótese faremos uma comparação dos conceitos tomistas com aquilo que encontramos no diálogo paradigmático entre a Virgem Maria e o Anjo Gabriel, registrado no Evangelho de Lucas [3] . Em seguida testaremos a mesma tese em uma leitura rápida da Encíclica Fides et Ratio [4] , de João Paulo II. Escolhemos estes dois textos por vários motivos. Um deles é que, para testar um arquétipo, é interessante comparar com amostras concretas de textos de diferentes procedências e de antiguidade diversa. Dois mil anos separam os textos que escolhemos. O Gênero literário também é diferente, apesar de uma certa confluência de todas as nossas fontes na filosofia e cultura grega. Seria interessante continuar a pesquisa comparando o arquétipo da prudência descrito por Tomás de Aquino com recortes de outras culturas e religiões. Este é um trabalho que fica por fazer.

Veremos que o arquétipo da prudência é composto de várias peças que “fazem funcionar” o processo de discernimento que permite tomar a decisão correta. Queremos explicitar este mecanismo para entender melhor o lugar específico da prudência.

O que diz Santo Tomás [5]

A virtude cardeal da prudência para Santo Tomás não significa aquilo que hoje o senso comum costuma ver neste conceito. Quando se fala que é preciso ser prudente, logo entendemos que devemos ser cuidadosos, cautelosos, não agir precipitadamente. Na verdade Santo Tomás vai mais fundo definindo a prudência como “a reta razão do nosso agir”. Este agir é um ato interno ao próprio agente, mas para ser prudente deve ser inteligível, ou seja, racional. Trata-se aqui não de mera especulação, mas de um intelecto prático que tem como critério a ação em vista de uma finalidade para a qual o sujeito modera seu apetite.

A virtude da prudência é essencial para a vida humana, pois pois como diz o nosso autor, “viver bem é agir bem” [6] . Ora, para agir bem é necessário fazer as coisas do jeito certo, ou seja, por uma decisão correta e não simplesmente por um impulso da paixão. Portanto, para tomar esta decisão é preciso conhecer o fim devido e os meios adequados a este fim. O ser humano está orientado para o bem enquanto fim. É natural buscar o bem. Mas a escolha dos meios depende de um “hábito racional”, uma “virtude intelectual”. Esta é a virtude da prudência, segundo Santo Tomás.

A prudência é como que a “mãe e guia” (genitrix et auriga) das virtudes. Ordenam-se a ela a memória, a inteligência, a docilidade, o raciocínio, etc. A docilidade, por exemplo, é esta capacidade de deixar-se ensinar. É esta abertura à voz do outro. É a capacidade de escuta atenta e obediente (ob-audire). Seria muito interessante aprofundarmos cada detalhe do conceito de prudência em Santo Tomás, considerando atentamente as virtudes que compõe o cenário mais complexo da prudência. Mas já atingimos nosso objetivo pontual de identificar o conceito de prudência como “reta razão do nosso agir”. Agora vejamos de que maneira surpreendente isto aparece no conhecido diálogo entre a Virgem Maria e o Anjo Gabriel e, em seguida, vamos iluminar tudo isso com as propostas da Fides et Ratio.

A Virgem Maria e o Anjo Gabriel [7]

O diálogo entre a Virgem Maria e o anjo Gabriel, registrado logo nas primeiras páginas do evangelho de São Lucas está longe de ser apenas uma bela peça de piedade cristã. É muito mais. Expressa com detalhes o arquétipo do diálogo entre o céu e a terra, entre o humano e o divino, entre a totalidade e a limitação, entre a graça de Deus e a a liberdade humana. Se compararmos este texto com o correlato evangelho da infância de Mateus (1,21) veremos que os fatos são basicamente os mesmos, porém Mateus apresenta o nascimento de Jesus do ponto de vista de José, enquanto Lucas registra o mesmo fato do ponto de vista de Maria. É neste contexto que se insere a perícope da “anunciação”, que estamos analisando. Estamos diante de um gênero literário bastante conhecido das páginas da Bíblia. Trata-se da anunciação. É interessante, por exemplo, fazer o paralelo com outro texto de anunciação contido no Livro de Isaías 7,14: “Eis que a virgem concebeu e deu à luz um filho e ela lhe dá o nome de Emanuel”.

Um estudo exaustivo seria necessário e oportuno. Mas vamos tentar nos fixar no propósito desta pesquisa que é entender o dinamismo interno da virtude cardeal da prudência como arte de decidir. Parece que podemos identificar na atitude da Virgem Maria pelo menos três momentos de uma recta ratio agibilium. Os três momentos poderiam ser assim identificados: retidão (recta), intelecção (ratio) e ação (agibilium). São três passos do mecanismo do discernimento. É uma estrutura paradigmática para a prudência. São três aspectos da fé: a fé que ouve, a fé que pensa e a fé que age. É claro que não estamos nos referindo à fé enquanto conjunto de dogmas religiosos ou como código de conduta moral, mas como adesão confiante e lúcida fruto de um diálogo que gera comunhão. Na verdade seria mais exato falarmos de “obediência da fé”, entendendo obediência não como mera submissão passiva, ou algum tipo de privação da liberdade, mas exatamente como escuta atenta que torna possível o diálogo e a adesão. Obedecer é fundamentalmente ouvir. O discernimento passa necessariamente por este diálogo que nasce da escuta. Só é fé verdadeira se atravessa este processo de prudência. Fora disso temos um caminho aberto para o fundamentalismo e para o fanatismo. A partir desta compreensão podemos ressignificar o sola fide de Lutero, pois a obra (agitur) é necessariamente interior à fé. Católicos e Luteranos têm aprofundado este diálogo com muitos frutos e novos consensos [8] . Vejamos mais de perto cada um destes momentos:

Retidão (recta): Diz o texto:

“Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da Virgem era Maria. E entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve agraciada; o Senhor é contigo. Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se e pôs-se a pensar que saudação seria essa” (1,26-29).

Trata-se de um diálogo entre “pessoas” que têm nome. Está situado geograficamente em Nazaré, nos arredores da Galiléia. O céu na figura do anjo desce até a terra, ao contrário da tendência da maioria das religiões de subir aos montes para procurar Deus. Tudo acontece com os pés no chão, na realidade “humana”, na História. A primeira frase dita pelo anjo é uma verdadeira pérola que mereceria todo um estudo a parte. Este “salve” ficaria melhor traduzido por “alegra-te” (Khaire). Mas a palavra realmente central este versículo é “Kekharitoméne”, que alguns traduzem por “agraciada” e outros por “cheia de graça”. Esta Kharis (graça) significa a própria auto-manifestação de Deus por meio do seu Espírito. Daí deriva o termo “Carisma”. Ter carisma é ser portador do ânimo divino. Outra palavra em português que deriva do termo Kharis é “charme”. Ficaria muito bem traduzido se colocássemos na boca do anjo a seguinte expressão: “Alegra-te, cheia de charme, o Senhor está contigo”. Aliás, esta última frase é um verdadeiro refrão bíblico (hó Kyrios metá su). Este é o motivo da alegria e da graça: o Senhor está conosco. Lembremos apenas outro texto de anúncio teofânico registrado no livro do Êxodo e que narra o encontro entre o profeta Moisés e Deus na Sarça Ardente (Ex 3). Quando o profeta pergunta o nome de Deus a resposta é “Eu sou aquele que está contigo” (YHWH). Este nome tornou-se impronunciável contra a tendência dos povos vizinhos de utilizar o nome dos deuses de maneira mágica. Além disso, no horizonte de significados da bíblia, o nome contém a identidade mais profunda da pessoa. É por isso que alguns convertidos mudam de nome. Abrão, vira Abraão, Saulo vira Paulo. Esta essência pessoal é definida pela categoria de “presença”. Por isso para o universo bíblico a identidade de Deus é “estar no meio do seu povo”. Poderíamos passar em revista todas as páginas da Bíblia e encontraríamos esta insistência da parte de Deus: “Eu estou contigo”. Para garantir a soberana transcendência de Deus existem recursos literários como a metáfora do “anjo de Javé”, que na verdade é o próprio Deus presente na história. Os profetas e juízes também são sinais da presença de Deus. Além disso, temos as manifestações de providência como o Maná, manifestações de poder como a tomada de Jericó e conquista da Terra Prometida. Em tudo isso o povo acredita na presença de Deus. Por tudo isso é muito interessante que a primeira frase do mensageiro de Deus à humanidade representada em Maria seja exatamente esta: alegria, graça, presença. Mas de nada adiantaria esta manifestação do céu se não houvesse um interlocutor disposto a ouvir (obedecer). Maria é ícone da humanidade atenta e “ob-ediente” (ouvinte). Como diz o saudoso poeta Carlos Alberto Navarro: “És, Maria, a virgem que sabe ouvir, e acolher com fé a santa palavra de Deus (…) Crendo geraste quem te criou, ó Maria, tu és feliz” [9] . Podemos então caracterizar este primeiro momento da dinâmica da prudência em Maria como uma capacidade interior de escuta. Isto aparece claramente na frase seguinte que descreve a reação da virgem: “turbou-se”. A neo-vulgata [10] traduz como “ficou muito confusa”. Esta reação é muito importante, pois é ela que desencadeia o passo seguinte de “pensar no que significaria semelhante saudação”. Há quem traduza como “perturbou-se muito”. Precisamos antecipar as atitudes seguintes de Maria para entender o processo de discernimento contido nelas. Neste versículo 29 descreve-se o “espanto”, no versículo 34 virá a perplexidade (como se fará isso?), no v. 37 percebemos um consolo (para Deus nada é impossível) e finalmente no v. 39 vem a adesão (faça-se em mim). Esta seria a estrutura psicológica da prudência. É um processo de discernimento. Mas tudo nasce desta primeira atitude que chamamos, com Santo Tomás, de “retidão”, ou seja, de fé obediente, de escuta atenta aos sinais de Deus. A pessoa de fé é capaz de ouvir as novidades da Graça. Não vive de certezas congeladas. O fideísmo tem esta terrível doença, vive de certezas dogmáticas que não permitem ao Deus vivo dizer algo de novo. O fundamentalista não pode admitir o discernimento. O fanático não pode ser prudente. Ele não se deixa perturbar. Nega a sua capacidade de maravilhar-se, de ficar “encantado” diante das coisas mais simples onde Deus fala. Nunca ouve nada. Nunca vê nada. Nunca sente nada. Onde começa exatamente a prudência? Penso que é nesta capacidade humana de “turbar-se”. O filósofo sabe muito bem que toda a sua reflexão nasce fundamentalmente do “espanto”, do “assombro”. Não existe filosofia que não seja fruto de um sujeito maravilhado diante de coisas que passaram despercebidas por outros. Filosofar não é exatamente decorar um discurso de escolas, nomes, linguagem técnica e conceitos abstratos. A filosofia verdadeira exige silêncio, escuta e contemplação. Todo filósofo é um contemplativo. Há um momento em que filósofos e poetas se confundem, pois ambos buscam sua inspiração na intuição. No próximo item perguntaremos à Fides et Ratio o que têm a dizer sobre isso. Mas vejamos mais de perto o versículo 29: “Ela, porém, ao ouvir estas palavras, turbou-se muito e pôs-se a pensar que saudação seria essa”. Portanto ela turbou-se diante das palavras. Deixou-se tocar. Ouviu, turbou-se, assombrou-se, ficou maravilhada e pôs-se a pensar. As duas primeiras atitudes desencadeiam uma terceira que é a reflexão. Naturalmente há uma passagem para um segundo estágio deste diálogo de discernimento, prudência e fé: a intelecção!

Intelecção (ratio): A seqüência do texto bíblico que estamos analisando é praticamente um monólogo do anjo Gabriel. Mas não podemos esquecer que no versículo 29 o autor diz que Maria pôs-se a pensar no significado da saudação. Este monólogo angelical é, portanto, uma forma de expressar a própria racionalidade prudente de Maria. Nestas palavras está algo da compreensão humana da proposta divina:

“Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e seu reino não terá fim. Então Maria perguntou ao anjo: Como se fará isto, uma vez que não conheço homem?” (Lc 1,30-34).

A intelecção (ratio) é apresentada aqui em dois momentos. Um primeiro que é o da reflexão diante do espanto inicial. É uma espécie de racionalidade contemplativa. É uma reflexão silenciosa. Depois do espanto vem uma calma, uma paz, uma espécie de solidão reflexiva. É preciso a disciplina da prudência para ordenar todos estes meios sem ceder rapidamente aos apetites. É preciso evitar toda pressa e dispersão. É necessário evitar toda atitude precipitada. Não estamos nem perto do momento de dar uma resposta. O fundamentalista e fanático prefere pular este momento reflexivo, pois é uma área de areia movediça. De certa forma aqui não há certezas absolutas. É claro que esta “incerteza” é subjetiva e não objetiva. Explico melhor: o dogma tem um núcleo de verdades objetivas. Mas é sempre absorvido por um sujeito, passando pela crítica consciente ou inconsciente. Uma vez residente na subjetividade o dogma já não é absolutamente igual à sua formulação objetiva. Por isso creio naquilo que entendo. Ou seja, diante de certas distorções de compreensão o ateísmo é uma alternativa melhor do que a fé. De que adianta crer em uma distorção subjetiva de Deus. Indo mais fundo: alguns ateus insistem em não crer na fantasia de deus que criaram em sua subjetividade. Isto é pelo menos mais sincero do que crer acriticamente em uma fantasia como fazem alguns fideístas mal humorados que além do mais desqualificam o “deus” dos outros. Melhor absolutizar Deus e relativizar nossos deuses. Imagino que apesar de nossos ateísmos, Deus em si crê em nós, pois nele não há desnível entre objetividade e subjetividade. Deus crê nos ateus. Mas voltemos ao texto. Há um segundo momento da ratio. O primeiro foi a intelecção contemplativa. O segundo é a intelecção crítica. A Virgem Maria se atreve a questionar duramente a proposta do anjo a partir de seus conhecimentos: “como acontecerá isso, já que não tenho relações sexuais?” Esta seria a tradução mais correta para o versículo 34, concordam todos os estudiosos. A Tradução Ecumênica da Bíblia traduziu desta maneira e teve que mudar para não ferir a piedade dos leitores da Bíblia. Maria, por sua vez, neste sentido, não foi muito “piedosa” [11] . Preferiu a linguagem direta e árida própria dos semitas nômades do deserto [12] . É como se ela tivesse dito: isto é impossível de acordo com a racionalidade humana. Esta provocação exigirá uma resposta igualmente racional do mensageiro dos céus que virá nos versículos 35-37 quando o anjo explica com detalhes que tudo será obra do Espírito Santo; que algo semelhante já aconteceu com Isabel, grávida de João Batista apesar de sua idade avançada (prova experimental) e finalmente o argumento incontestável: “pois para Deus nada será impossível”. Agora só restaria a Maria tomar a decisão. É o próximo passo da prática do discernimento prudente. Mas ficou um ponto de interrogação em todo este processo. A frase definitiva com que o anjo termina o diálogo parece exigir uma atitude fideísta de Maria. É necessário crer que Deus será capaz de fazer tudo, até o impossível. É um argumento de futuro. Exige uma fé quase cega. Por outro lado esta forma de expressão tem uma certa descontinuidade com os argumentos anteriores, da gravidez de Isabel e das obras do Espírito Santo. Será mesmo que o arquétipo da prudência tem um momento de salto no escuro, de renúncia à racionalidade, de fé cega? Descobrimos que existe outra tradução possível e provável a partir da análise de variáveis nas diversas cópias manuscritas. Por outro lado, ressignificando esta tradução a resposta final de Maria ganha novo sentido no contexto da prudência que estamos analisando.

Ação (agibilium): O primeiro passo foi uma fé obediente, o segundo foi uma fé inteligente. Agora todo este processo desemboca em uma fé conseqüente:

“Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela” (Lc 1,38).

Esta é outra daquelas frases paradigmáticas e definitivas. A responsabilidade de Maria primeiro se abre em serviço disponível. Não se trata ainda de uma ação prática e voluntariosa. Somente na seqüência do texto isto aparecerá quando Maria sai “às pressas” para ir servir Isabel. É a continuação do processo de discernimento, da prática da virtude da prudência que poderemos analisar em outra ocasião. Já podemos perceber que a prudência não é como uma dessas ferramentas exóticas que temos guardado em algum lugar secreto apenas para serem utilizadas quando eventualmente temos que consertar a hidra do banheiro. Não é nem mesmo como talheres que utilizamos todo dia, mas apenas às refeições. A prudência é uma ferramenta permanente, diária, contínua. É melhor compará-la a uns óculos ou qualquer outro instrumento do qual não nos desfazemos em momento nenhum. Os óculos são um bom termo de comparação porque só o tiramos para dormir. Imagino que possamos esquecer um pouco a prudência durante o sono. A segunda parte da frase provoca uma certa confusão entre os tradutores. Normalmente ouvimos a seguinte versão: “Faça-se em mim segundo a sua palavra”. Na vulgata esta opção remetia à cena da criação retratada no livro de Gênesis, onde Deus diz “faça-se a luz” (fiat lux). No faça-se de Maria estaria um paralelo com o faça-se do Criador. Estaríamos, portanto, diante de uma nova criação. De fato a cena toda de Lucas tem algo de paralelo com o capítulo 1 do Gênesis. Veja por exemplo a expressão em que o anjo diz: “Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra” (v. 35). Isto se parece com o caos primordial onde o “Espírito de Deus pairava sobre as águas” (Gn 1,1) [13] . Mas esta disponibilidade criativa de Maria tem uma racionalidade pré-discernida. Faça-se em mim segundo a tua palavra. Houve um discernimento da proposta, da palavra, do logos. O anjo é mensageiro desta Palavra de Deus. Não é uma entrega absolutamente incondicional. Não é uma fé cega. O critério é a palavra ouvida, meditada, pensada, questionada. Mas uma coisa chama a atenção. no versículo 29 Maria fica espantada ao ouvir a “palavra” do anjo. O texto grego aqui usa o termo logos, para “palavra”. Já neste versículo 38 o texto grego é katá tó remá su, ou seja, utiliza remá para “palavra” ao invés de logos. Por que será que Lucas teria mudado a palavra se existe um explícito paralelo entre o versículo 29 e o 38? Na verdade a palavra remá aparece também no versículo 37 mas fica ocultada na tradução: “para Deus nada é impossível”. O réma, aqui poderia significar “coisa”, “palavra” ou “promessa”. Para dificultar ainda mais, o texto que recebemos diz “pará to Theú pan réma”, o tradicional “para Deus nada é impossível”. Mas parece ter havido uma alteração feita pelos copistas do Evangelho de Lucas para conjugar o texto com a tradução dos LXX que em Gn 18,14 que diz exatamente a mesma coisa: “para Deus nada é impossível”. O copista imaginou que Lucas na verdade teria querido fazer uma paralelo da frase vétero-testamentária, mas teria feito um erro gramatical. Tomaram o cuidado fazer a correção. Porém, o original, quase todos concordam deveria ser “pará tu Theú pan réma”, que poderia se traduzir como “Nenhuma palavra (ou promessa) da parte de Deus será impossível (ou falhará)”. Pode parecer um detalhe insignificante, mas para nossa pesquisa é uma verdadeira guinada, uma mudança de rota. Esta nova tradução resolve o nosso enigma. A palavra de Deus perpassa todo o texto. É mais do que um logos. É mais do que um conceito grego. É uma promessa. Isto nos remete a todo o contexto da aliança no Antigo Testamento. O anjo teria dito algo semelhante ao dito popular: Maria, Deus tarda, mas não falha. Seu argumento é o rema, ou seja as promessas de Deus cumpridas ao longo da história. O sim de Maria, sua decisão prudente, não é feita em base a um salto cego, mas em base a experiência da ação de Deus na história que cumpre todas as promessas que faz. Há aqui uma perfeita comunhão entre fé e razão, de modo que, no arquétipo da prudência, uma simplesmente não pode existir sem a outra. Foi isso que deu a segurança a Maria para toma sua decisão. Não é uma fé ingênua em uma palavra moralmente avalizada por Deus. Deus comprovou sua palavra cumprindo suas promessas ao longo de toda a História. Por isso não temos o que temer. Ele que sempre foi fiel cumprirá o que promete agora. Estamos diante de uma fé segura e prudente. Deus não exige da humanidade uma fé temerária e infantil. Quer uma fé provada no crivo do diálogo e do discernimento. Somente neste crivo da prudência é possível realmente ter fé.

É preciso destacar que este exercício arquetípico da prudência não se resume no mecanismo do discernimento. Ele inclui o momento da decisão. Não basta saber exatamente o que fazer. É preciso fazer. Então temos o genuíno uso da “virtude cardeal da prudência”. Maria disse “faça-se” e fez [14] . É o que disse nosso poeta Geraldo Vandré: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer! [15]

O que diz a Fides et Ratio [16]

A partir desta moldura que acabamos de propor para a virtude da prudência como a define Santo Tomás (recta ratio agibilium), confrontada com o arquétipo da Virgem e do Anjo, no Evangelho de São Lucas, sugiro uma tarefa complementar: ler a Fides et Ratio para garimpar alguma contribuição que permita aprofundar cada passo do processo de discernimento prudente que estamos querendo entender melhor.

Em primeiro lugar é preciso concordar que os três passos descritos acima perfazem um itinerário da fé para a razão e da razão para a fé. Há uma articulação entre estas duas faculdades humanas, “como se fossem as duas asas de um pássaro pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade” [17] . Aliás, esta tal “contemplação” é também o “espanto” que descrevemos acima como princípio da arte e da filosofia, é a intuição. Existe uma meta, um bem final que é a busca da verdade. Isto Tomás deixa bastante claro [18] . Mas importa verificar os meios utilizados para atingir este fim. A encíclica lembra que realmente o princípio da filosofia é uma espécie de “assombro” [19] . Curiosamente a mesma encíclica vai dizer que a fé provoca um desassombro. Isto mereceria um mergulho especulativo mais denso. Mas nos limitamos a fazer esta pontuação. Escolhemos um texto em que João Paulo II parece resumir o propósito central de sua carta:

“Não podemos esquecer a necessidade que a atual relação entre fé e razão têm de um cuidadoso esforço de discernimento, porque tanto a razão como a fé ficaram reciprocamente mais pobres e débeis. A razão, privada do contributo da Revelação, percorreu sendas marginais com o risco de perder de vista a sua meta final. A fé, privada da razão, pôs em maior evidência o sentimento e a experiência, correndo o risco de deixar de ser uma proposta universal. É ilusório pensar que, tendo pela frente uma razão débil, a fé goze de maior incidência; pelo contrário, cai no grave perigo de ser reduzida um mito ou superstição. Da mesma maneira, uma razão que não tenha pela frente uma fé adulta não é estimulada a fixar o olhar sobre a novidade e radicalidade do ser. À luz disto, creio justificado o meu aplo veemente e incisivo para que a fé e a filosofia recuperem aquela unidade profunda que as torna capazes de serem coerentes com a sua natureza, no respeito da recíproca autonomia. Ao desassombro (parresia) da fé deve corresponder a audácia da razão.” [20]

Este cuidadoso esforço de discernimento é exatamente o que chamamos, com Santo Tomás de Aquino, a virtude cardeal da prudência. Desta maneira, tanto para fazer filosofia como para fazer teologia será necessário exercitar permanentemente a prudência que tem na sua dinâmica interna uma articulação entre fé e razão. Um pensador que prescinda de uma destas duas faculdades humanas certamente será imprudente. Ou seja, não chegará ao fim que se propôs, ou seja, o conhecimento da verdade.

Algumas reflexões finais

O exercício que começamos aqui deverá continuar. Há muitos elementos que precisam ser aglutinados para melhor compreensão da prudência enquanto faculdade de tomar a decisão correta. isto se aplica a todos os âmbitos da vida e não apenas ao explicitamente religioso ou filosófico. É preciso utilizar a prudência no discernimento vocacional, na decisão de comprar um carro novo, mudar de faculdade ou namorar esta ou aquela garota, este ou aquele rapaz.

Deveríamos, por exemplo, apreender as lições de Inácio de Loyola com suas regras de discernimento dos seus Exercícios Espirituais. Precisaríamos reler os filósofos que procuraram, como Kant, entender o dinamismo interno da razão prática, por meio da análise metafísica dos costumes. Seria interessante reler outras páginas da bíblia como a parábola do homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. É o que ouve a palavra e a põe em prática. É exatamente o arquétipo que encontramos no diálogo entre a Virgem e o Anjo.

Fixemos estes três momentos do processo: Retidão, Intelecção, Ação. Certamente será útil quando, num dia desses, um anjo lhe aparecer.

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