terça-feira, 18 de novembro de 2014

6 dicas para aumentar sua autoconfiança - Flavio Augusto

É preciso ter sucesso para se tornar autoconfiante ou ser autoconfiante para construir seu sucesso? Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?




É claro que, a cada conquista, nossa confiança aumenta e nos tornamos cada vez mais fortes diante dos novos desafios. No entanto, o momento da vida em que precisamos mais de nossa autoconfiança e determinação é quando estamos começando, quando ainda não provamos nada para o mundo e, por isso, muitos desconfiam de nosso potencial.


Quem espera ser respeitado ou alcançar o sucesso para se tornar autoconfiante certamente vai ficar esperando sentado e vendo a vida passar diante de seus olhos.


Mas de onde vem a autoconfiança?


Esse é um assunto longo e profundo de acordo com a experiência que vivi nos últimos 20 anos formando executivos e empreendedores. Para não me estender, vou listar abaixo 6 dicas simples para melhorar ou ajudar a construir sua autoconfiança:


1. FAÇA UMA LISTA DAQUILO EM QUE VOCÊ CONSIDERA QUE SEJA BOM - Ninguém é bom em tudo ou ruim em tudo. Certamente, você tem fortalezas e fraquezas. Identifique-as a fim de planejar suas ações em cima de suas fortalezas. Isso poderá lhe ajudar a construir sua autoconfiança dentro de um ambiente em que você se sinta mais seguro por dominar as etapas do processo. 


2. FRACIONE SUAS METAS - Sonhe grande, mas divida esse sonho em vários pequenos sonhos de maneira a sentir-se confiante a realizar cada um deles, atingindo, por consequência, seu objetivo final. A jornada é longa, mas aplique seu foco somente no próximo passo.


3. PLANEJE MAIS - Todo músico precisa ensaiar, mas quanto menos confiante é um músico, mais ele precisa ensaiar para compensar sua insegurança. Em seu planejamento, simule cenários e esteja preparado para lidar com cada um deles. Não deixe espaço para improvisos ou decisões baseadas somente na intuição. Não tenha pressa. Quanto mais preparado, mais confiante você vai ficar.


4. PREPARE-SE TECNICAMENTE - O preparo técnico ajuda um atleta a melhorar sua autoconfiança. Treine uma hora a mais, bata 10 faltas a mais, corra 1 km a mais. Sua dedicação à parte técnica também ajuda a compensar sua debilidade emocional.


5. ADMINISTRE SEUS PENSAMENTOS - Uma frase que ouvi recentemente diz que "pensamentos negativos são como pássaros. Não conseguimos evitar que eles voem sobre nossa cabeça, mas podemos impedir que eles façam ninho". Não entre na pilha de seu negativismo e insegurança alimentados por anos. Ao contrário, alimente sua mente de esperança e fortaleça sua convicção sobre sua capacidade. Sei que parece piegas, mas o caminho é esse. Infelizmente, muitos se arrastam pela vida considerando-se a pior das criaturas na Terra. Acostumaram-se a agir assim, talvez porque sofreram em sua infância ou porque foram duramente desprezados e não conseguiram administrar o constrangimento. Por isso, acabaram criando danos profundos na imagem que têm de si próprio.


6. TOME A DECISÃO DE SER PROTAGONISTA - Isso é uma decisão pessoal e ninguém pode fazer isso por você. Quanto ao seu passado, não é possível modificá-lo, mas somente com sua decisão, seu futuro pode ser reescrito. Aliás, somente você pode produzir essa mudança, assumindo o comando em vez de ficar sentado na cadeira de castigo, vestindo o chapéu de coitado.


Você nasceu de uma corrida de 200 milhões de espermatozoides. Portanto, você já nasceu campeão. Seu cérebro tem uma capacidade de armazenamento e processamento de informações maior que a do computador em que você está lendo esta mensagem. Você é incrivelmente fantástico ou implacavelmente medíocre.


A escolha é toda sua.

FONTE: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/6-dicas-para-aumentar-sua-autoconfianca/82627/

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terça-feira, 14 de outubro de 2014

A vida é muito para ser insignificante - Charles Chaplin

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
Tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
Já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.



Já gritei e pulei de tanta felicidade,
Já vivi de amor e fiz juras eternas, mas "quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e......tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo) Mas sobrevivi!

E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!

Bom mesmo é ir a luta com determinação,
Abraçar a vida e viver com paixão,
Perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve
e A VIDA É MUITO para ser insignificante"
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               Charles Chaplin

sábado, 23 de agosto de 2014

Como agir com pessoas que falam mal de você pelas costas - Pablo de Paula

Algumas pessoas adoram fofocas e intrigas, causando grandes confusões e transformando o mundo em um lugar de ódio e desordem. Assim, devemos estar preparados para lidar com tais negatividades, não deixando que elas nos contaminem   



Ser inteligente em uma sociedade pouco instruída é como receber uma estrela de xerife no velho oeste bem no dia em que o bandido mais perigoso do local adentrou a cidade. Em outras palavras, o que quero dizer é o seguinte: as pessoas não querem saber o raio de conhecimento que você possui. Elas estão interessadas em si mesmas e em mais nada.

Basta averiguarmos com calma nossa comunidade e veremos que os intelectuais são sempre perseguidos, enquanto os demais são abraçados. Isso acontece porque vivemos em um mundo onde a inveja existe e os seres que aqui estão a valorizam demasiadamente. Por isso Fannie Flagg disse: “Lembre-se, se as pessoas falarem por suas costas, quer dizer apenas que você está dois passos à frente.”

Quando analisamos nosso inimigo devemos tentar discernir suas reais intenções, interpretando seus objetivos e agindo estrategicamente. Desta forma, devemos nos adequar a esses ataques, fazendo com que eles percam força e representatividade.

Por exemplo: no futebol, quando um atacante vai bater um pênalti e o goleiro adversário se aproxima dele, dizendo que vai adivinhar o canto e que vai defender a bola, ele está tentando desconcentrar o atleta para que o mesmo se desequilibre emocionalmente e perca a cobrança. Neste caso, o que o jogador deve fazer é fechar os ouvidos e acreditar em si mesmo, porque fazendo isso, essa ação contrária cairá por terra e não afetará o resultado (ainda que ele perca o pênalti, porque ele não terá perdido por conta desse fator negativo e sim por ser uma obra do destino).

Do mesmo modo do exemplo acima, quando uma pessoa resolver nos agredir longe da nossa presença, devemos simplesmente não nos importar e nos mantermos firmes em nossa conduta. Além disso, não devemos ter ódio, ou sentimentos de vingança por essa pessoa, haja vista que ela possui uma mentalidade atrasada e por isso, ostenta esse tipo de comportamento. Em outras palavras, o desejo de tal criatura é que fiquemos entristecidos, chateados e revoltados com sua postura, logo uma ação inversa destrona o plano inicial dela e a faz se desmanchar por si mesma.

Portanto, seu oponente somente pode te atacar se você permitir que ele te ataque, porquanto o universo permite que sejamos responsáveis por nosso próprio destino (guardadas as devidas proporções). Assim, somos escultores de nossa existência e nossa moldura será perfeita se soubermos trabalhar nossa confiança para agirmos de forma inteligente perante os espinhos existentes em nossa trilha.

A importância do marketing pessoal e da credibilidade

Quem possui uma marca pessoal forte tem uma certa blindagem perante cenários nebulosos. Com toda certeza, as pessoas pensam duas vezes antes de propagarem bobagens sobre alguém que tem crédito no mercado. Destarte, é fundamental trabalharmos nossa imagem, fazendo com que as pessoas vejam nossas virtudes e passem a nos olhar com deferência.

Vale aludir que com o passar do tempo, podemos visualizar que quanto mais investimos em nossa marca, mais crescemos perante a sociedade, pois nosso comportamento reflete para as pessoas quem realmente somos, de sorte que elas irão nos apreciar se formos criaturas virtuosas e, principalmente, se formos capazes de mostrar isso a elas.

A necessidade de se vigiar

As pessoas estão esperando nossos erros para poderem descortiná-los, ou seja, tudo o que elas precisam é de um motivo para nos prejudicar. Deste modo, o que temos que fazer é vigiar nossas palavras, pois elas podem comprometer toda a nossa trajetória pessoal e profissional. Não foi por acaso que Oscar Wilde disse: “Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo.”

Digo isso porque muitos de nossos companheiros lançam armadilhas para nos apanhar, buscando nos encurralar constantemente. Daí a importância de se conhecer bem o inimigo e de também ter um grande cuidado com os falsos amigos, porque nem tudo aquilo que nossos olhos veem correspondem à realidade e precisamos enxergar além do óbvio em muitas situações.

Em linhas gerais, na dúvida, devemos sempre ter prudência e nunca deixar que nossa ansiedade nos atrapalhe em nossas escolhas. Vale lembrar também que pensar antes de falar é algo impreterível e inegociável, tendo em vista que o homem que aprender a refletir no tempo certo, conquistará todas as vitórias e se tornará quase imbatível com o passar dos anos (pratica = perfeição).

A preciosidade de se ter uma conduta coerente e coesa em todos os sentidos

Agradar a todos é impossível, todavia algumas pessoas possuem esse sonho utópico e infelizmente vivem sofrendo por isso. Sem dúvidas, se alguém busca ter uma vida própria e convicções únicas, é fundamental ter personalidade e não se deixar levar pelas teorias alheias.

Portanto, responda a si mesmo: você vive para si, ou para os outros? Sua liberdade é mais importante que qualquer coisa nessa vida, ou você se acostumou com cheiro do cárcere?

Pode parecer loucura, mas a maioria das pessoas existe para se preocupar com o que as outras vão pensar a respeito delas e não o contrário. São inseguras, teimosas, medrosas e completamente manipuláveis.

Não repita o erro delas, seja diferente: tenha força, energia, entusiasmo e garra, não permitindo que mandem em sua vida, pelo contrário, mostre que é você quem está no controle. Para isso, crie suas crenças, valores, princípios e não se desvie deles, pois assim procedendo, você estará mostrando ao mundo no que consiste a essência de um homem íntegro e do que é formado o coração de um ser de notável nobreza.

Concluindo, digo que precisamos fazer com que esses tagarelas tropecem em suas próprias palavras, tornando-os reféns da própria hipocrisia. Com absoluta certeza, temos poder de influenciar e modificar o ambiente, fazendo com que o mundo seja uma esfera onde a lucidez, a honra e dignidade humana permeiem sempre o topo.


http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/como-agir-com-pessoas-que-falam-mau-de-voce-pelas-costas/80037/


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

VOCÊ SÓ COMEÇA A VIVER "DE VERDADE" QUANDO SABE QUEM E O QUE É - Mike George,

No trecho abaixo, o autor do título e editor-chefe da revista Heart and Soul, Mike George, ensina como conhecer a si mesmo e gerenciar a sua vida com satisfação.






Quem é você? O que é você? Você é o que faz, conforme o nome do seu cargo? Você é o lugar de onde vem, conforme definido na nacionalidade? Se nascer em um estábulo, isso fará de você um cavalo? Você é o que as pessoas chamam, conforme definido por seu nome? Você é o que acredita, conforme o que chama de fé? Se você não é nenhuma dessas coisas - e não é mesmo -, o que é então? Quem é você? Não sobrou nada. Do que devemos chamá-lo então? De nada? Coisa alguma é melhor. Mas e depois? Percepção? Consciência? Alma? Espírito? Ou esses são apenas rótulos? Você consegue ir além de todos os rótulos e ser apenas você mesmo? Você. Individual. Ciente. Consciente. Livre. Um eu autoconsciente. É isso que você é. Difícil é convencer o funcionário da imigração!

A linguagem comum no mundo é a linguagem dos rótulos. E, apesar de os rótulos em uma caixa, ou as etiquetas costuradas em uma roupa, não serem o produto que descrevem, nós nos acostumamos a confundir os dois. Pensamos que somos o que diz o rótulo. E quando o rótulo é ameaçado ou muda de lugar ficamos perturbados. Achamos difícil ver a ilusão e perceber que a verdade é que não somos o que diz o rótulo. Alguns são capazes de morrer por aquele rótulo, alguns chegam a matar por ele. Não somos nossa nacionalidade, gênero, raça ou religião. Mas somos ensinados a achar que somos, e isso é extremamente pouco iluminado. Também faz da vida uma jornada extremamente dolorosa.

Não espanta que os que vivem ao nosso redor muitas vezes nos conheçam melhor do que nós mesmos. Ninguém nos ensina o valor de se conhecer bem. Como já disse o filósofo grego Sócrates, "a vida não examinada não vale a pena ser vivida" - o que significa que o eu interior raramente é plenamente conhecido. Conhecer-se a si mesmo é estar ciente da sua verdadeira identidade (espírito), real natureza (paz) e autêntico propósito (criar, dar e receber). Quando experimentar e conhecer isso, começará a entender de onde vêm emoções como raiva e depressão, dor e desconforto, vazio e ganância.Você tem de saber como e por que estes sentimentos surgem na sua personalidade, ou então a infelicidade o visitará com freqüência, prevalecerá uma ausência de significado e você sentirá que a vida não tem valor.

Pergunte-se quem e o que é, e por que está aqui. Depois se dê o presente da paciência, ouça novamente sua intuição e tudo ficará claro. Se necessário, elimine todas as coisas que você não é, que são os rótulos mencionados antes, e verifique o que sobrou. Algumas pessoas dizem que quando você faz isso, perde a identidade. Não perde. Você já perdeu a identidade nos vários rótulos e compartimentos que aprendeu erradamente a usar para descrever-se a si mesmo. Quando deixa para trás todas essas falsas identidades, começa a recuperar a consciência de seu verdadeiro eu. Esta consciência é muito mais uma experiência do que uma idéia, e por isso mesmo a meditação é a melhor forma de alcançá-la.

Se não o fizer, se não se dispuser conscientemente a experimentar quem você realmente é por trás de todos os rótulos e identidades falsas e transitórias (cargo, nacionalidade, crença etc.), poderá simplesmente repetir o mais freqüente padrão de vida humana hoje em dia, no qual quase todo ser humano nasce, vive e morre sem jamais se conhecer.

Lembre-se, a forma como você se vê influencia totalmente a forma como você vê o mundo, o que pensa sobre o mundo e, conseqüentemente, o que dá para o mundo. E o que você dá para o mundo é o que recebe de volta dele.Mas você já sabe disso, certo?

É por isso que identidade é destino.

Caça ao tesouro

Para muitas pessoas, conhecer-se a si mesmo é uma idéia esquisita. É algo tão alheio aos nossos sistemas de ensino que pode ser difícil distinguir sua relevância no dia-a-dia. Mas e se você descobrir, aos oitenta anos, que na verdade foi uma pessoa muito sábia e espirituosa, um ser dotado de percepção, iluminado? E quem disse que você não pode descobrir todas as suas latentes características interiores aos vinte anos? Auto-realização, autodescoberta, auto-entendimento e autocontrole são caminhos para a redescoberta da sua riqueza e sabedoria interiores. Não passe a vida toda fora de si mesmo. Passe algum tempo dentro de você e entenderá o verdadeiro sentido da "caça ao tesouro". Você já tem um mapa; é hora de começar a jornada.





http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u398465.shtml

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Seu futuro não depende da sua faculdade - Pâm Bressan

"Se você fizer o que todos fazem, no máximo vai chegar aonde todos chegam". Conhece a frase?


Ao cursar uma faculdade e se contentar com o que é “derramado” na sala de aula, você será mais na multidão dos universitários. O jovem estudante precisa criar o hábito de buscar novos conteúdos além da sala de aula, pois enquanto você pensa que estudar todas as noites e aproveitar o final de semana para descansar já está sendo o suficiente, saiba que tem uma minoria que está estudando por conta própria, se alimentando de outros conteúdos, criando novos projetos, tendo novas ideias. E adivinha quem sairá na frente na batalha do mercado?
Se você não ousar a ir além do caminho convencional, seu patamar será igual ao do seu colega universitário. Pergunto: é só isso que você quer? Você pode mais!
A escolha de ir além do que é pedido cabe sempre a nós, pois a educação e o conhecimento são matéria para a vida inteira. Mas é sua atitude que fará a diferença.
O segredo está em sua forma de pensar, que define seu comportamento. E são essas duas coisas que vão definir seus resultados.
Excelente início de semestre!

http://www.administradores.com.br/artigos/academico/o-seu-futuro-nao-depende-da-sua-faculdade/79509/.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

4 motivos pelos quais você sempre faz as piores escolhas - Seja na vida pessoal ou profissional, somos péssimos em tomar decisões. Conheça os vilões e saiba como vencê-los

Dificilmente as pessoas estão satisfeitas com as escolhas e decisões tomadas, e o arrependimento só vem quando descobrimos que temos de conviver com essas escolhas. Um dos principais inimigos que você pode ter na hora de decidir por qual caminho enveredar não é outro senão a intuição, o ato de escolher simplesmente pela expectativa de que aquela alternativa é a melhor, e que algo diz que é o certo a se fazer. Saiba que, na maioria das vezes, esse sentimento leva a uma escolha errada -- e nas demais, gera insatisfação por lhe apresentar a dificuldades que você não esperava.
Quer um exemplo? Você pretende demitir um profissional de valor, mas que não se relaciona bem, é acomodado e fala de maneira ríspida, às vezes grosseira. E agora: demitir ou dar outra chance? "Se você parar para refletir, vai se surpreender ao constatar a rapidez com que as suas opiniões começaram a se formar", afirmam Chip e Dan Heath, autores do livro "Gente que Resolve". Citando o psicólogo Daniel Kahneman, vencedor do Nobel de Economia, eles lembram que "o estado natural da mente é ter sentimentos e opiniões intuitivas sobre quase tudo", e esses sentimentos e opiniões conduzem fatalmente a uma decisão equivocada.
Para Heath, esse processo quase imediato é provocado pelo que ele chama de "efeito holofote", ou seja, a tendência a darmos atenção exclusiva ao elemento que está sob o foco de luz, ignorando outras informações relevantes no contexto. Basicamente, o ser humano tem uma tendência natural de decidir de maneira tão míope que descarta outros fatores que possam contrariar sua opinião formada. Aquele profissional que você quer demitir pode ser querido entre os colegas, mesmo com sua fala ríspida; pode ser produtivo, apesar de não ambicioso ou criativo; ou simplesmente sua liderança pode ser ineficiente -- informações ignoradas pelo instinto.
Os maiores problemas na hora de decidir -- e como mitigá-los:

1. Visão estreita

Ao invés de fazer escolhas maniqueístas (tudo ou nada, preto ou branco), estude uma forma de conciliar as atividades de forma que nem o seu objetivo seja prejudicado nem você fique preso às consequências de uma escolha precipitada. Por exemplo: manter o emprego fixo ou largar tudo e virar empreendedor? Por que não ambos? Que tal analisar o tempo disponível e se comprometer apenas com projetos que você pode dar conta? Assim você tem uma renda mensal fixa e, com sorte e um pouco mais de trabalho, um extra no final do mês. Também há de se considerar outras possibilidades, como mudar para um emprego com menor carga horária para se dedicar a outras atividades, por exemplo. Com o tempo, seu negócio pode ter capital de giro suficiente para lhe sustentar.
Solução
O ideal é sempre multiplicar as opções, considerar todas as alternativas -- até escrevê-las em um papel, se necessário, a famosa lista dos "pontos fortes e pontos fracos". Depois dessa etapa, os irmãos Heath sugerem a metodologia "multitracking", que basicamente consiste em "considerar várias opções simultaneamente". Por fim, conhecer a experiência de alguém que já esteve diante do mesmo dilema é insubstituível e não custa nada.

2. Viés de confirmação

Já notou o quanto você se sente confortável cercando-se de notícias, dados e análises que favorecem a sua visão de mundo, suas ideologias, seu modo de pensar? E como isso faz com que você se sinta moral e intelectualmente superior, certo? Nada mais desastroso: você toma uma decisão intuitivamente, cerca-se apenas de informações que corroborem sua decisão e, no final, fracassa e não entende por quê. Segundo conversas, foi mais ou menos o que aconteceu com determinado ex-multibilionário brasileiro. Mate o mensageiro das más notícias e dê ouvidos aos bajuladores que falam o que você gosta de ouvir; para coroar, tome uma péssima decisão julgando-a indefectível. Só que não. "O problema do viés de confirmação é que ele nos dá a ilusão de ser um processo bastante científico. Afinal, estamos coletando dados", explicam os autores, enfatizando que nem mesmo as pessoas mais críticas e previdentes estão livres do problema.
Solução
Seja um pouco paranóico, preveja o pior e faça com que a média ponderada resulte em algo próximo da realidade. Os autores revelam que quase todas as operações de fusões e aquisições de empresas nos Estados Unidos custam muito caro e não se pagam. E o principal motivo é a firme crença dos executivos de que eles próprios têm o toque de Midas necessário para transformar uma empresa deficitária em uma máquina de faturamento. Um estudo citado no livro indica que, quanto mais reforços positivos (para usar um chavão da Psicologia) um CEO recebe -- elogios da imprensa, bom desempenho em trabalhos recentes e altos salários -- mais caro o preço que ele se dispõe a pagar em uma aquisição/fusão. Observe o panorama e os detalhes da decisão, sem negligenciar nada e ignore o ego alto demais.

3. Emoções imediatas

Todas as análises mostram que determinada decisão é a mais segura. Você fecha os ouvidos para elogios e martela o juízo em busca de uma decisão sensata, ouve pessoas mais experientes e, finalmente, bate o pé. Mas na hora crítica da decisão, bate aquele sentimento descrito no primeiro tópico: "algo me diz que essa outra decisão é melhor". E, contra todos os conselhos, coloca os pés pelas mãos. Isso acontece porque um fator foi eliminado na equação: a emoção. "Quando temos uma decisão difícil a tomar, nossos sentimentos entram em polvorosa. Remoemos os mesmos argumentos na cabeça. Ficamos aflitos com as nossas circunstâncias. Mudamos de ideia da noite para o dia e do dia para a noite", relatam Chip e Dan Heath.
Solução
"Nesse momento o que mais precisamos é de perspectiva", dizem os autores. Para eles, qualquer emoção é um "conselheiro questionável" na hora de tomar quaisquer decisões -- seja na vida pessoal, seja nos negócios. Como na vida não existe "ctrl+z", eles recomendam que decisões importantes sejam sempre tomadas no dia seguinte. Mas não apenas isso: é necessário ter uma estratégia: saber em que terreno está pisando, os riscos, e manter em mente o que você quer. Em suma, é preciso ter perspectiva, e não ficar cego pelas emoções, ou pior: tomar uma decisão enquanto isso.

4. Despreparo para o erro

Nem tudo é infalível. Quando se trata de decisões, lida-se com um cenário de incertezas, e por mais que a tendência aponte para um lugar, nunca se sabe o que irá acontecer no futuro com irredutível certeza. Sua decisão pode ter sido tomada às cegas, com base na intuição, e ter sucesso inesperado. Você pode se debruçar em análises e processos, e mesmo assim amargar as consequências de uma péssima decisão. Todas as dicas acima podem ser inúteis ou não. Em todo caso, é preciso estar preparado para o erro, para o fato de que sua decisão pode ser equivocada, e trabalhar para minimizar as consequências. Erros acontecem com os inteligentes, com os metódicos, com os intuitivos, com os arrogantes e quaisquer outros.
Solução
Lide com isso. Todo o que foi mostrado acima serve para mitigar as possibilidades de fracasso e aumentar as probabilidades de sucesso das decisões. É preciso estar preparado para o erro, se antecipar à circunstância adversa, ter o extintor à mão não por esperar um incêndio, mas por saber que ele pode acontecer. O mais importante: entenda o que deu errado, mantenha a racionalidade do processo para evitar o mesmo erro outra vez. Com o tempo, irá desenvolver a capacidade preditiva.


Livro: Gente que Resolve, por Chip Heath e Dan Heath.

sábado, 19 de abril de 2014

O significado da Páscoa...

A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por 8 dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.

Assim se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas:



A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. A origem do símbolo do coelho vem do fato de que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução. Como a Páscoa é ressurreição, é renascimento, nada melhor do que coelhos, para simbolizar a fertilidade!

Vamos ver agora como surgiu o chocolate...
Quem sabe o que é "Theobroma"? Pois este é o nome dado pelos gregos ao "alimento dos deuses", o chocolate. "Theobroma cacao" é o nome científico dessa gostosura chamada chocolate. Quem o batizou assim foi o botânico sueco Linneu, em 1753.
Mas foi com os Maias e os Astecas que essa história toda começou. O chocolate era considerado sagrado por essas duas civilizações, tal qual o ouro.Na Europa chegou por volta do século XVI, tornando rapidamente popular aquela mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. Vale lembrar que o chocolate foi consumido, em grande parte de sua história, apenas como uma bebida.
Em meados do século XVI, acreditava-se que, além de possuir poderes afrodisíacos, o chocolate dava poder e vigor aos que o bebiam. Por isso, era reservado apenas aos governantes e soldados.
Aliás, além de afrodisíaco, o chocolate já foi considerado um pecado, remédio, ora sagrado, ora alimento profano. Os astecas chegaram a usá-lo como moeda, tal o valor que o alimento possuía.
Chega o século XX, e os bombons e os ovos de Páscoa são criados, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro. É tradicionalmente um presente recheado de significados. E não é só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia. Não é aconselhável, porém, consumí-lo isoladamente. Mas é um rico complemento e repositor de energia.
E o coelho?
A tradição do coelho da Páscoa foi trazida à América por imigrantes alemães em meados de 1700. O coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã de Páscoa.
Uma outra lenda conta que uma mulher pobre coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram o ninho, um grande coelho passou correndo. Espalhou-se então a história de que o coelho é que trouxe os ovos. A mais pura verdade, alguém duvida?
No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade o consideravam o símbolo da Lua. É possível que ele se tenha tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa.
Mas o certo mesmo é que a origem da imagem do coelho na Páscoa está na fertililidade que os coelhos possuem. Geram grandes ninhadas!

Mas por que a Páscoa nunca cai no mesmo dia todo ano?
O dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 março (a data do equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. (A igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Conselho de Nicea em 325 d.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica").
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e portanto a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Esse é o período da quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronômico. Mas a seqüência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de março e no máximo em 24 de abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel".
De fato, a seqüência exata de datas da Páscoa repete-se aproximadamente em 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

Fonte:Venus.RDC.PUC/RJ

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Como a cultura da empresa afeta seu crescimento profissional? "Cada empresa está baseada em um tipo de cultura organizacional e...