sábado, 23 de junho de 2012

Um passo antes - Gilberto Cabeggi

Ponderação é a palavra.
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É nela que está o segredo do equilíbrio e de uma vida mais rica e feliz.
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Hoje em dia cada vez mais agimos pela precipitação. É a pressa desenfreada que nos faz ansiosos e com frequência nos reserva o que há de pior na vida.
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Existem duas frases bem conhecidas que nos dizem exatamente isso: “O apressado come cru” e “O segundo rato é o que come o queijo… O primeiro fica preso na ratoeira”.
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Da próxima vez que você for agir, pare, dê um passo atrás e pense nestas verdades:
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Consciência: Antes de escrever, pense.
Aquilo que você escreve atesta o que você pensa e reforça o que você é. Mais ainda, comprova a sua intenção e o que há em seu coração. Portanto, se não for para deixar algo bom no mundo, não escreva.
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Justiça: Antes de julgar, espere pelos fatos.
Lembre-se que os fatos dizem por si o que tem de ser dito. Não seja você aquele que vai julgar o seu irmão. Primeiro porque você não tem esse direito. Depois, nem ao menos tem essa condição.
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Prudência: Antes de gastar, ganhe.
Endividar-se não é a melhor opção. Quando você deve, entrega junto o seu sossego. É um preço alto demais para pagar, qualquer que seja o benefício que receba em troca.
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Respeito: Antes de falar, escute.
Quando conversar com alguém, escute o que ele diz. Quando você fizer uma pergunta, ouça a resposta. Quando der sua opinião, seja consciente. Adote por hábito mais ouvir do que falar. E nunca diga o que não precisa ser dito. Nunca perca a chance de ficar com a boca fechada.
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Ponderação: Antes de acusar, reflita.
Não seja aquele que aponta o dedo para um irmão. Acusação é algo muito sério. Nunca levante um testemunho pelo simples prazer de acusar. Você não sabe o quanto aperta o sapato do outro. E por isso não pode julgar a sua dor.
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Perseverança: Antes de desistir, tente mais uma vez.
Em tudo o que você fizer é permitido errar. Porque é dos erros, mais do que dos acertos, que sai o seu aprendizado, o seu amadurecimento na vida. Não se sinta derrotado jamais. Sempre tente mais uma vez, quando seu coração diz que você está no caminho.
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Pureza: Antes de orar, perdoe.
Você não entra em uma casa encerada com os pés sujos de lama. Da mesma forma, não deve ter seu coração sujo pela mágoa, quando visita a sua fé. Orar a Deus exige que se tenha perdoado a todos aqueles que o magoaram. Senão a sua oração não será sincera e não será verdadeira. Quando você perdoa, sua oração entrega a Ele a pureza de seu coração e de suas intenções.
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Da próxima vez que for agir, em qualquer situação, respire fundo, pare e sinta o momento. Só depois tome, com consciência e clareza, a sua decisão.
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Moral da história:
Ponderação é o segredo. A sua vida só começa a mudar a partir de si mesmo. O que você conquista em sua alma se reflete em tudo mais!
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Pense sobre isso!
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Um abraço e muita Paz!
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Gilberto Cabeggi
Escritor – Assessor Editorial – Ghost Writer

terça-feira, 19 de junho de 2012

Amar e confiar - Gilberto Cabeggi

De todas as necessidades básicas do ser humano, a que supera todas as outras é a de ter alguém para amar.
Mas não basta amar. É preciso também ser amado por aquele alguém que se ama.
Só que muita gente tem uma ideia totalmente errada do que seja amar. Ao contrário de quase tudo o que se pensa, amar não é apenas deixar brotar o sentimento de bem-querer. Esse pode ser apenas o começo do verdadeiro amor. Mas é preciso cuidar desse sentimento depois que ele brota, para ver o verdadeiro amor dar frutos.
Amar e ser amado é um exercício constante de cultivo da semente do amor e de cuidados com essa planta tão delicada, mas que enche de cor e perfume a nossa vida.
O verdadeiro amor precisa, para se fortalecer e se consolidar, de bom relacionamento, de cumplicidade, de carinho e, acima de tudo, de confiança mútua.
O amor enfraquece quando a confiança não se estabelece. O amor definha quando é questionado além do que convém.
O ciúme é tempero e é bom para dar mais sabor à relação. Mas como qualquer tempero, o excesso estraga o sabor do prato principal.
Para o amor crescer saudável, é preciso que se tenha ele como a coisa mais importante e verdadeira em uma relação. E que o restante seja apenas complemento, seja apenas o acompanhamento da refeição principal.
Tudo o que o Amor pede é sinceridade, dedicação e entrega. Uma entrega que só é possível quando se confia no ser amado, acima de todas as coisas terrenas.
Difícil? Talvez…
Impossível?… Nunca!
Tudo se resume a aprendermos a amar e confiar.
Amar e confiar… Não dá para ser diferente disso.
Senão o que chamamos de amor se torna uma verdadeira prisão.
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Pense sobre isso!
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Um abraço e muita Paz!
Gilberto Cabeggi

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Como Uma Onda - Lulu Santos

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Nada do que foi será
De novo do jeito
Que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar

sexta-feira, 15 de junho de 2012

A beleza da vida - Gilberto Cabeggi

Certa vez uma leitora me pediu que comentasse sobre o significado da seguinte frase: “Que a morte de um ente querido seja luz para a nossa vida!”.
À primeira impressão, pode nos parecer que essa afirmação seja totalmente incoerente. “Como pode a morte de alguém que amamos servir-nos de luz?” – você poderia perguntar.
Vou procurar falar disso sem tocar em nenhuma religião em específico, para não parecer tendencioso.
Vivi muitos ano no Japão e lá as estações do ano são muito bem definidas. Então, aprendi a observar com cuidado o ciclo da vida.
No outono, as folhas das árvores começam a mudar de cor, tornam-se vermelhas, ou alaranjadas, ou marrons, até que caem todas, deixando as árvores apenas nos troncos e galhos.
Então, entra o inverno…
Durante todo o inverno, as árvores ficam desfolhadas, secas, com a aparência nítida de que não têm vida, de que morreram para sempre. Os insetos somem, os pássaros desaparecem, a temperatura esfria, como se o sol não voltasse mais a nos aquecer, o céu fica cinza e só clareia quando a neve cai e cobre todo o solo. A vegetação, já aparentemente sem vida, some então sob a neve. Tudo é muito triste e parece ser o fim.
E depois, chega a primavera…
O céu se abre aos poucos e, com os primeiro raios de sol da primavera, de repente, podemos observar uma borboleta saindo do casulo, alguns insetos voando, aranhas, na maioria filhotes que acabaram de sair dos ovos, armando suas teias, pássaros piando, depois voando, depois cantando, depois montando seus ninhos. E os novos filhotes ganhando os céus e trazendo música para a vida.
Olhando-se mais de perto para aquelas árvores aparentemente sem vida, passamos a observar centenas de pequenos brotos, cheios de força, sendo chamados novamente à vida.
Depois de poucas semanas, toda a exuberância da natureza está restabelecida, toda a beleza nos é devolvida. Toda a vida renasce daquilo que poderíamos jurar que estava morto.
É assim o ciclo da vida…
Mas o que isso tem a ver com a pergunta daquela leitora?
Bem, eu disse que não falaria de religião, mas não disse que não falaria de Deus. Então eu lhe faço apenas uma pergunta: “Se Deus tem todo esse cuidado com o restante da natureza, por que razão não teria esses mesmos cuidados, ou até mesmo ainda mais cuidados, conosco, que somos Seus filhos feitos à Sua semelhança?”
Isso tudo, para mim, diz apenas uma coisa: a vida não termina. Ou ainda, a NOSSA vida também não termina. Ela se renova a cada primavera (ou a cada morte e a cada nascimento).
Não vou entrar no mérito dessa questão para, como eu já disse, não ser tendencioso. Mas não posso negar a grandeza deste mundo de Deus, que pude presenciar por anos a fio observando a natureza.
Então, se pensarmos que somos partes desse imenso universo de Deus e, como tudo, apenas nos renovamos, por que deveríamos temer ou chorar a morte?
Veja bem, não estou dizendo que não tenhamos sentimentos de tristeza com a separação de nossos entes queridos. Apenas quero dizer que, quando um ente querido se vai do nosso convívio, devemos sim curtir a nossa tristeza, pois isso faz parte da nossa natureza e é necessário para lavar a nossa alma e refrescar o nosso coração. Mas podemos também aprender a ver nessa partida a beleza da renovação da vida.
A partida de um ente querido pode nos chamar a atenção para a grandiosidade da vida, da mesma forma como o nascimento de um filho o faz.
Essa consciência da nossa condição temporária neste mundo e da nossa eternidade como filhos de Deus nos vem a partir desses dois acontecimentos: o nascimento e a morte.
Encarar a morte de um ente querido pode abrir, então, nossos olhos para a luz da compreensão da nossa existência: Será mesmo a morte tão definitiva? A natureza nos diz que não!
Podemos nos tornar mais fortes e confiantes nesses momentos de provação, se os aproveitarmos para compreender a grandeza e a beleza da vida que Deus nos deu.
Pense sobre isso!
Um abraço e muita Paz!
Gilberto Cabeggi

Como a cultura organizacional afeta seu crescimento profissional

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