sexta-feira, 26 de agosto de 2011

“A razão pode responder perguntas, mas a imaginação tem que perguntá-las.” (Ralph Gerard)

Para mim, uma das ferramentas mais potentes de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal são as perguntas.
Tanto que já nascemos habilitados e competentes para perguntar de tudo e para todos, só necessitamos aprender a linguagem da comunidade aonde vamos viver. E perguntamos tanto que começamos a incomodar os adultos – que criaram um estabelecimento chamado escola aonde se sistematiza as respostas que eles acham que temos que aprender sem ouvir as perguntas que queremos fazer…E assim dá início a um processo chamado desumanização, aonde se deve estar preparado a saber todas as respostas para perguntas que nunca se fez.
E quando se sente uma pergunta genuína, do seu próprio ser, uma inquietude, uma dúvida , um clamor interno, isto soa tão estranho, tão ameaçador que, de imediato, buscamos respostas rápidas e soluções prontas. Essa é a reação típica de uma geração “Miojo Lamen”, onde tudo é instantâneo, superficial e se resolve em 1 min. Basta um click, se forem dois já provoca desconfiança.
Estas perguntas nada mais são que chamadas a uma conversação interna com seu melhor companheiro: você mesmo. Mas parece uma coisa sem sentido em nossa sociedade contemporânea onde networking e rede social são as máximas. Então, de pronto, acarreta duas reações da moda: ansiedade e stress. E saímos imediatamente buscando como loucos por soluções e respostas prontas que nos deem uma sensação instantânea de felicidade, seguida de um vazio aonde a pergunta – que eu não consigo reconhecer como uma chamada a autoconversação – continua ali clamando camufladamente, pois tem medo de despertar seu próprio ser.
Epa, epa… já esta mais que na hora de despertarmos .
Como diz Ana Maria Braga. – Acorda menina !! Acorda menino!!
“Cheguei aonde cheguei porque levei a serio as perguntas que fiz”. Humberto Maturana
Eu tenho um caderno de perguntas.
Adoro colecionar perguntas inteligentes que provocam reflexões profundas e que geram mais perguntas, como no filme “A Origem”. Uma pergunta gera outra pergunta que gera outra pergunta, e assim vai ate níveis bem profundo do seu próprio ser.
Vou lhe deixar uma dessas perguntas que chamo “PERGUNTAS POSITIVAS” de minha coleção para você refletir e tomar consciência de alguns medos que podem estar dentro de outros medos e que podem estar lhe assombrando.
“O que você faria se soubesse que não iria fracassar?”
Faça auto perguntas. Questione-se.
 
http://www.leilanavarro.com.br/blog/2010/11/autocoach/

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