quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Mudando as regras do jogo, para ser feliz - Gilberto Cabeggi

A felicidade existe para você também, embora talvez neste momento você ainda não acredite nela.
Está na hora, porém, de começar a mudar as regras desse jogo. Afinal, trata-se da sua vida e é você quem decide o que fazer dela.
Ponha felicidade em sua vida todos os dias. Esse é um direito seu. Acredite: você nasceu para ser feliz.
É claro, entretanto, que não basta você ter consciência do seu direito a ser feliz. Esse é apenas o começo do processo. É preciso também que você tome posse da felicidade. E, para que você faça isso o mais rápido possível, deixe-me dar-lhe algumas dicas, ou apenas lembrá-lo de algumas coisas que você possivelmente já sabe, mas que precisa usar com mais constância em seu dia a dia.
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Dica número 1: goste do que você tem
As pessoas, normalmente, atrelam sua felicidade a coisas que ainda pretendem conseguir. E ficam adiando desfrutar plenamente sua vida, com alegações do tipo “Quando eu for gerente na empresa vou ser feliz!”, “Quando eu arrumar uma namorada vou ser feliz!”, “Quando eu comprar uma casa de praia, então vou ser feliz!”… E a vida passa, e a felicidade nunca chega.
O agora é o seu momento de glória. Ele contém a sua possibilidade real de ser feliz. Seja feliz agora, valorizando o que já conquistou, gostando e desfrutando de tudo o que você já tem.
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Dica número 2: deixe nas mãos de Deus
Grande parte da infelicidade que as pessoas têm vem do fato de elas quererem controlar tudo em sua vida, com um nível de detalhes impressionante. É aquela preocupação extrema com tudo, em especial com coisas que estão além do seu alcance. Dizemos que essas pessoas gostam de “brincar de ser Deus”, isto é, julgam-se com tanto poder sobre os fatos e as coisas em geral a ponto de se acharem capazes de “adivinhar” os resultados futuros de qualquer situação.
Para realmente ser feliz é imprescindível que você tenha fé verdadeira e deixe que o Criador cuide do seu amanhã e da solução das suas dificuldades. O que é preciso é entregar nas mãos de Deus tudo aquilo que está fora do seu alcance resolver. E, dessa maneira, relaxar e se entregar àquilo que está ao seu alcance fazer, com tranqüilidade e confiança.
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Dica número 3: aprecie as coisas boas da vida
A infelicidade que acompanha muita gente se deve também a uma espécie de cegueira seletiva que elas têm. Quer dizer, essas pessoas, em geral, só têm olhos para as desgraças da vida ­ ou para as dificuldades da vida, que elas normalmente chamam de desgraças. Tudo o que elas vêem, dizem e fazem está associado a resolver problemas ou, pior ainda, a reclamar dos problemas, muitas vezes sem fazer coisa alguma para resolvê-los.
Para realmente ser feliz é imprescindível que você reserve um espaço em sua vida para apreciar as coisas boas que existem ao seu redor. Se você ficar esperando que as dificuldades acabem para começar a viver feliz, sua vida vai passar sem que você a tenha desfrutado.
É preciso que você entenda e aceite que as dificuldades existem e sempre existirão. Elas são a sua vida, são o seu desafio para que você possa crescer. Mas não são impedimentos para a sua felicidade.
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Enfim
As escolhas em sua vida são sempre suas. O importante é que você use isso a seu favor e faça escolhas que lhe tragam bom proveito… Por isso, busque sempre escolher a felicidade.
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Pense sobre isso!
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Um abraço e muita Paz!
Gilberto Cabeggi

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Amar e confiar - Gilberto Cabeggi

De todas as necessidades básicas do ser humano, a que supera todas as outras é a de ter alguém para amar.
Mas não basta amar. É preciso também ser amado por aquele alguém que se ama.
Só que muita gente tem uma ideia totalmente errada do que seja amar. Ao contrário de quase tudo o que se pensa, amar não é apenas deixar brotar o sentimento de bem-querer. Esse pode ser apenas o começo do verdadeiro amor. Mas é preciso cuidar desse sentimento depois que ele brota, para ver o verdadeiro amor dar frutos.
Amar e ser amado é um exercício constante de cultivo da semente do amor e de cuidados com essa planta tão delicada, mas que enche de cor e perfume a nossa vida.
O verdadeiro amor precisa, para se fortalecer e se consolidar, de bom relacionamento, de cumplicidade, de carinho e, acima de tudo, de confiança mútua.
O amor enfraquece quando a confiança não se estabelece. O amor definha quando é questionado além do que convém.
O ciúme é tempero e é bom para dar mais sabor à relação. Mas como qualquer tempero, o excesso estraga o sabor do prato principal.
Para o amor crescer saudável, é preciso que se tenha ele como a coisa mais importante e verdadeira em uma relação. E que o restante seja apenas complemento, seja apenas o acompanhamento da refeição principal.
Tudo o que o Amor pede é sinceridade, dedicação e entrega. Uma entrega que só é possível quando se confia no ser amado, acima de todas as coisas terrenas.
Difícil? Talvez…
Impossível?… Nunca!
Tudo se resume a aprendermos a amar e confiar.
Amar e confiar… Não dá para ser diferente disso.
Senão o que chamamos de amor se torna uma verdadeira prisão.
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Pense sobre isso!
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Um abraço e muita Paz!
Gilberto Cabeggi

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A impulsividade pode ser inimiga impiedosa do amor! Por Rosana Braga

Há quem defenda que “quem muito pensa, não faz”. Esse ditado, quando mal interpretado, pode dar brechas para erros desastrosos. Portanto, antes de sair por aí agindo desembestadamente, baseando-se somente em impulsos e emoções enganadoras da inteligência, pare, respire fundo e reflita!
Sim! Pessoas que conseguem se dar conta de suas próprias emoções, especialmente daquelas avassaladoras, que tomam conta da razão entorpecendo seu juízo, têm chances muito maiores de se dar bem no amor e na vida em geral.
Claro, vale considerar que pensar em excesso não é bom, mas vale muito considerar também que não pensar pode ser uma armadilha extremamente perigosa. Sentimentos como raiva, ciúme, insegurança e medo são motivadores perfeitos para atitudes equivocadas.
Quando nos deixamos afogar em sentimentos que provocam nosso ego e nosso orgulho, ficamos inconscientes. Perdemos a capacidade de enxergar com clareza o que está de fato acontecendo. E o pior: tendemos a nos julgar cheios de razões e certezas que, muito provavelmente, não temos. Pelo menos não na medida em que achamos que temos.
Assim, tendemos a desconsiderar as razões do outro, a não ouvir o que ele está dizendo, a cometer injustiças e a tomar decisões das quais nos arrependeremos depois, quando a consciência voltar e a inteligência se sobressair.
Para não correr o risco de ser tarde demais para consertar o estrago que sua impulsividade causou, o melhor é aprender a lidar com ela. No momento em que sentir o sangue subindo e fervendo, lembre-se: é hora de usar sua perspicácia! Afinal, ninguém quer ser burro, muito menos consigo mesmo, correndo o risco de botar a perder o que lhe é muito caro e importante!
Perspicácia, neste caso, significa: não é hora de agir. Não é hora de falar. Não é hora de fazer escolhas nem tomar decisões. É hora de esperar, de ficar em silêncio. O ideal, se possível, é respirar profunda e atentamente. Relaxar os músculos, aliviar as tensões dos ombros e do maxilar. Caminhar também é providencial...
Depois, de preferência no dia seguinte, procure observar o todo, rever seus conceitos de forma mais equilibrada e justa. Escreva em uma folha de papel, se achar que isso pode esclarecer melhor os fatos. Pergunte, converse, ouça, ouça, ouça. Se sentir que precisa de mais tempo, peça. Senão, fale, exponha seus sentimentos e pensamentos, conte suas decisões, tome suas atitudes.
Por fim, exercite sua sabedoria e avise: caso chegar à conclusão de que estava errado, vai admitir e pedir desculpas. Assim, bem mais dono de si e de sua vida, você estará aumentando consideravelmente sua chance de acertar e não só de ser, mas também de fazer as pessoas ao seu redor muito mais felizes!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O contrário do Amor - Martha Medeiros

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

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Como a cultura da empresa afeta seu crescimento profissional? "Cada empresa está baseada em um tipo de cultura organizacional e...