segunda-feira, 30 de maio de 2011

TRAVESSIA - letra de Milton Nascimento

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver


Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar



Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar

Estou só e não resisto, muito tenho prá falar

Solto a voz nas estradas, já não quero parar

Meu caminho é de pedras, como posso sonhar

Sonho feito de brisa, vento vem terminar

Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar



Vou seguindo pela vida me esquecendo de você


Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver


Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer


Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver



Solto a voz nas estradas, já não quero parar

Meu caminho é de pedras, como posso sonhar

Sonho feito de brisa, vento vem terminar

Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

segunda-feira, 23 de maio de 2011

COMO PERMANECER JOVEM

1-Livre-se de todos os números não-essenciais. Isto inclui idade, peso e altura. Deixe os médicos se preocupar com eles. É para isso que você os paga.



2-Mantenha apenas os amigos alegres. Os ranzinzas, os que só reclamam da vida, só deprimem.



3-Continue aprendendo. Aprenda mais sobre o computador, ofícios, jardinagem, seja o que for; até radioamadorismo. Trabalhe, estude! Nunca deixe o cérebro inativo. “Uma mente inativa é a oficina do diabo”. E o nome de família do diabo é ALZHEIMER.



4-Aprecie as coisas simples.



5-Ria sempre, alto e em bom som! Ria até perder o fôlego.



6-Lágrimas fazem parte. Suporte, queixe-se e vá adiante. As únicas pessoas que estão conosco a vida inteira somos nós mesmos. Mostre estar VIVO enquanto estiver vivo.



7-Cerque-se daquilo que ama, seja família, animais de estimação, coleções, música, plantas, hobbies, seja o que for. Seu lar é seu refúgio.



8-Cuide da sua saúde: se estiver boa, preserve-a. Se estiver instável, melhore-a. Se estiver além do que você possa fazer, peça ajuda.



9-Não “viaje” às suas culpas. Faça uma viagem ao shopping, até o município mais próximo ou a um país no exterior, mas NÃO para onde você tiver enterrado as suas culpas.



10-Diga às pessoas a quem você ama que você as ama, a cada oportunidade. Se a oportunidade não surgir, crie uma, duas, várias… Mas diga sempre que ama para quem você ama.





LEMBRE-SE SEMPRE:



A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração.



A jornada da vida não é para se chegar ao túmulo em segurança, em um corpo bem preservado, mas sim para se escorregar para dentro dele, meio de lado, totalmente gasto, berrando:



“PUTA MERDA, QUE VIAGEM!”


Um abraço e muita Paz!



Gilberto Cabeggi

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O QUE O AMOR FARIA AGORA? - Gilberto Cabeggi



Tantas são as vezes em que metemos os pés pelas mãos e, levados pelo ego, pomos a perder o que temos de mais precioso; como, por exemplo, um relacionamento sincero e verdadeiro, que muitas vezes nos custou a construir.



Na verdade, somos inábeis em lidar com nossas desavenças, com nossas contrariedades, com o fato de alguém “se atrever” a pensar, ou agir, de modo diferente do que queremos ou pensamos. É muita prepotência nossa!… E que custa muito caro.



Quando, em nossos relacionamentos, fechamos o olhar sobre o nosso próprio umbigo, optamos por abrir mão de uma visão mais completa de qualquer situação. E deixamos de encontrar a melhor solução para as nossas desavenças e desafios.



Quem disse que temos razão sobre tudo? E, mesmo se tivéssemos, o que seria mais importante: mostrar que temos razão, ou ser feliz?



Precisamos aprender a usar o amor como um peso que pende a balança da vida para o lado da felicidade. Precisamos usar o amor como o fator que decide cada passo que daremos, cada pensamento que esboçaremos, cada sentimento que expressaremos.



Então, que tal passar a colocar o amor como o juiz que baterá o martelo em todas as questões da sua vida? Que tal se, frente a toda e qualquer situação, você se perguntar sempre “O que o amor faria agora?”, antes de tomar a sua decisão?



Experimente:



Na próxima vez em que seu companheiro se mostrar não muito gentil com você, antes de devolver na mesma moeda, pergunte a si mesmo: “O que o amor faria agora?”;



Da próxima vez em que seu filho desobedecer uma ordem sua e você sentir ímpetos de aplicar-lhe um bom castigo, antes pergunte a si mesmo: “O que o amor faria agora?”;



Quando um colega de trabalho cometer um erro que prejudique o projeto de sua equipe, antes de condená-lo, pergunte a si mesmo: “O que o amor faria agora?”;



Quando sua esposa reclamar que há muito tempo você não lhe dá flores, antes de responder mal-humorado e injuriado, pergunte a si mesmo: “O que o amor faria agora?”;



Quando alguém o tratar mal e você não reagir, antes de ficar se remoendo por se considerar um idiota, pergunte a si mesmo: “O que o amor faria agora?”;



Quando você acordar de mau humor, disposto a levantar estourando com todo mundo, e candidatando-se a ter um péssimo dia, dê a si mesmo o benefício de perguntar: “O que o amor faria agora?”;



Caso você não tenha ainda compreendido “em que isso muda as coisas” e esteja se sentindo frustrado, pare um pouco agora mesmo e se pergunte: “O que o amor faria agora?”;



Tenho certeza que você já entendeu sobre o que estamos conversando. O amor é o que nos move a cada momento. Apenas, na maioria das vezes, não o reconhecemos. Então, quando damos a ele a chance de se manifestar e se mostrar em nossa vida, ele comparece em todo o seu esplendor, mudando nossa vida para melhor.



Normalmente, somos cegos a tudo o que temos de bom em nossa vida. E nos atraímos pelos alardes das dificuldades que vivemos. Por isso, nos tornamos infelizes.



Felicidade é deixar que o amor seja o condutor de nossa vida. É buscar o amor a cada momento, de maneira consciente e confiante.



Por isso, não importa qual seja a situação pela qual você tenha de passar – seja grande ou pequena, simples ou complexa, boa ou ruim −, para decidir sobre ela, pergunte antes a si mesmo: “O que o amor faria agora?”.



Não há como errar, quando o amor está em seu coração e é o seu auxiliar nos momentos de decisão.







Um abraço e muita Paz!



Gilberto Cabeggi


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Como Definir Rumos Radicalmente Melhores Pra Sua Vida -

Uma das piores pragas que podem existir na vida de qualquer um são as marcas que um passado triste pode deixar. Descobri isso enquanto interagia com as centenas de milhares de pessoas que frequentam as páginas da nossa rede no Facebook.



Se você sente um incômodo particularmente grande com certos eventos do seu passado e eles estão te impedindo de ter uma felicidade completa, essa aqui é uma boa conversa que eu gostaria de ter pessoalmente contigo. Sinta-a como um recado pessoal, de um amigo.



O Motivo Pra Que Alguém Não Esqueça Do Passado É Um Só: Apego.

Se você quer viver uma vida plena de novos horizontes e rumos maravilhosos, não adianta reclamar das coisas que aconteceram. Essas memórias farão muito pouco para que você realmente saia de um estado péssimo. Quanto mais você se lembra de algo ruim, mais esse algo atropela suas condições psicológicas. Imagine-se com um caminhão passando por cima de você todos os dias? É isso que um trauma faz contigo.



Para se livrar de um passado assombroso, você precisa encontrar maneiras novas de pensar. Existem várias coisas que você pode fazer para se livrar de traumas. A maior parte delas visa um único alvo: dar-lhe o poder de nutrir uma mente elástica, capaz de pensar e sustentar o seu pensamento de maneiras diferentes.



Com essa capacidade “elástica”, você pode facilmente se livrar de condicionamentos mentais prejudiciais que a vida lhe trouxe, finalmente liberando-se do peso de nutrir um apego exagerado a algo que te faz mal. É uma espécie de ginástica, e é muito eficaz.



Tire O Foco Dos Seus Traumas

Não quero discutir traumas aqui. Quero discutir as sementes de sua nova vida. Ninguém é uma fotografia, somos pessoas e gosto de pensar em pessoas como processos em constante melhoria. Você é um ser humano, que pode se renovar todas as manhãs, desde que antes escolha fazê-lo. Pode não ser tão fácil quanto parece, mas é imperativo continuar tentando, todos os dias, incessantemente.



Você pode até acreditar que seja uma pessoa flexível e super aberta a novos pensamentos. Mas se as mesmas velhas emoções ruins continuam te nocauteando, aqui está uma bela verdade: você tem uma cabeça dura (ao menos em certos aspectos).



Deixe-me dizer uma coisa: a pior prisão que existe é aquela onde nós nos acreditamos livres. Não existe liberdade absoluta: nós estamos sempre presos aos nossos padrões de pensamento e julgamento. Liberdade e felicidade são sensações que você conquista segundo a sua própria idéia do que é ser livre ou feliz. Se você muda os seus parâmetros do que é ser livre ou feliz, você pode chegar mais próximo da sensação de felicidade ou liberdade.



A beleza (e também o perigo) dos seus pensamentos é que eles se auto-justificam. Você sempre acredita estar pensando de maneira certa, mesmo que esteja sofrendo muito com toda a sua certeza! Nós não nascemos com um “juiz isento” dentro da nossa cabeça. Mas é possível aprender maneiras de examinar e alterar nossos pensamentos. Milhares de novas técnicas pra isso aparecem todos os anos.



Um Teste Desafiador Pro Seu Próprio Juízo

Pense naquela certeza traumática maior dentro de você… Aquela, que te faz tão mal que quando você pensa dá até vontade de chorar, ou de ficar um dia inteiro em casa. Pode ser uma lembrança de alguém, ou uma coisa que você deixou de fazer, ou algo que deveria ter acontecido, ou ainda algo que não aconteceu do jeito que você esperava. Só tem um critério: essa certeza precisa fazer doer muito.



Que tipo de pensamento é esse senão um pensamento que te faz mal? Você quer continuar nutrindo pensamentos ruins? Quer continuar com o mesmo padrão louco de existência? Onde está a razão se ela não te faz bem em hipótese alguma? É racional pensar de maneira a fazer mal a si mesmo? É razoável isso? Que critérios você usa? Eles são bons o suficiente a ponto de te fazerem feliz, ou eles estão te levando pra baixo?



Se você percebe que os seus pensamentos estão te destruindo, você precisa aprender a reestruturá-los. Como você sabe, este é um dos objetivos deste blog. Porque eu acredito que haja formas superiores de amar. Muito superiores do que as que estamos acostumados. Eu busco estas formas, e eu sei que você também procura. Do contrário, você não estaria aqui.



Ao mesmo tempo, eu não posso dizer que você esteja errado em pensar da maneira que você pensa, porque cada um é único em seus julgamentos e motivações. Mas posso dizer que, se a sua verdade não te dá poder de mudança e manifestação, provavelmente não é a melhor possível. Se você sempre volta pra estaca zero com ela e sente necessidade REAL de mudar, você precisa se livrar desta verdade.



O Poder De Estudar Seus Próprios Pensamentos

Saber observar a si próprio e interromper de maneira adequada aqueles pensamentos que te destroem é imperativo para que sua qualidade de vida melhore.



A sua mente é condicionada pelas coisas que você faz sempre. Super-condicionada, porque a maior parte da sua vida são hábitos. E hábitos raramente nutrem maneiras diferentes de se pensar. Pode ser complicado mudar um hábito. Muito complicado mesmo. Ou então, pode ser fácil. Super fácil. Só depende de uma coisa: se você acredita que pode ou não mudar o seu hábito com o simples poder da sua escolha.



A maior parte das pessoas acha super difícil, porque é fato que vivemos em uma sociedade onde todos propagam a idéia de que hábitos são difíceis de mudar. Isso é coisa de senso comum. Segue aqui uma novidade, que não é tão novidade assim: o que você acredita acontece. Acompanhe a manada, e você vai chegar no mesmo lugar que ela chegou. Seja audacioso com suas idéias, e você vai chegar em lugares que ninguém nunca imaginou.



Enquanto na sua cabeça estiver impregnada a idéia de que “é difícil mudar”, a tendência será continuar na mesma. Você precisa aprender a negociar com seu próprio cérebro. Precisa aprender a especificar quais são os passos pra sua própria mudança, e executá-los. Pode não ser fácil no princípio, mas a habilidade de mudar pode ser aprendida, como qualquer outra na vida.



Para Plantar Seus Novos Rumos, Crie Novos Pensamentos

Faça-me o favor: se você sofre muito com eventos do seu passado, esqueça a idéia de que ele precisa te machucar emocionalmente. Quando você se pega imaginando coisas boas que poderiam ter acontecido e não aconteceram, a primeira reação é olhar para o seu presente e criar lamentações, só porque as coisas não são do jeito que você imaginou que poderiam ser. Isso é um processo de “quase insanidade”, um processo auto-destrutivo.



Interrompa, interrompa e interrompa a dor emocional. Pergunte-se: como eu posso lembrar destas coisas sem me machucar emocionalmente? Investigue a resposta. Corra atrás. Leia, converse, busque um profissional de humanas para te acompanhar no processo.



Quando você pensa sobre o que passou, é só fumaça que acontece dentro da sua cabeça, não existe nem nunca existiu. Ao mesmo tempo, existe, porque o seu cérebro não distingue muito bem o que é real do que não é. Pra deixar mais claro: quando você imagina ou lembra alguma coisa, você está aplicando um truque no seu cérebro, em que ele reage como se tudo estivesse acontecendo naquele momento.



Você precisa reverter esta equação. E para reverter tudo, vai precisar entender qual é o SEU padrão de assombração.



Eu sei que experiências trazem bagagem. Mas essa bagagem é conhecimento, e conhecimento não é peso, muito menos emocional. Pergunte-se o tempo todo quais são os motivos pelos quais você pode se sentir satisfeito pelo seu passado, e aí sim, você estará aplicando um princípio poderoso, que aumentará sua satisfação e, portanto, sua saúde.



O processo pode parecer bobo, mas quer saber? 99% das pessoas o conhecem mas nunca o aplicaram. Se você acha que isso é óbvio e mesmo assim mudar a sua perspectiva ainda complicado, por favor, visite-se com mais seriedade. Você merece.



Todos nós fomos presenteados com uma uma vida que tem o potencial de ser longa e plena, e ela começa através da conquista das nossas melhores emoções. Pra você, desejo uma vida excelente, cheia de potenciais.

 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Um convite para recomeçar a viver - Gilberto Cabeggi


Se você está frustrado por ter perdido uma parte da sua vida, deixe-me dizer-lhe que ainda é possível fazer alguma coisa para não perder toda ela.
Quero lhe fazer um convite especial: reaja!
Pode não ser fácil fazer isso, passando pelas dificuldades que você talvez esteja enfrentando agora. Mas sempre é preciso dar a si mesmo um voto de confiança e uma nova chance.
Tenho visto pessoas, aos 30 anos de idade, dizerem que já estão velhas demais para começar uma faculdade.
Outras acham que é tarde demais para aprender uma profissão.
Muitos pensam que aos 40 anos já não têm mais chance de conseguir um novo amor.
Observo diariamente pessoas que acham que perderam a época de escrever um livro, de aprender piano, de começar um curso ou um novo empreendimento.
Enfim, pessoas que desistiram de se lançar a um novo desafio, por achar que já não são capazes de reacender seus sonhos e encarar os obstáculos naturais que dão sabor à vida.
Talvez você seja aquele jovem que abandonou os estudos para viver na farra.
Ou alguém que abriu mão da carreira porque precisou cuidar dos pais doentes.
Quem sabe ainda é uma daquelas pessoas que quase perderam a vida com as drogas, ou que desperdiçaram o tempo de amar porque trabalhavam como loucas.
Ou, ainda, talvez seja uma daquelas mulheres que deixaram de trabalhar fora para cuidar dos filhos e hoje que eles cresceram se sentem vazias e sem perspectivas no mercado de trabalho e na sua vida.
Pode ser ainda que esteja num casamento falido, sem amor e machucado, atirado aos cantos de sua vida, angustiado e sem saída, esperando apenas o tempo passar e a morte chegar.
Mesmo assim, acalme-se e acredite: ainda é possível voltar a ser feliz.
As pessoas desistem de serem felizes porque acham que já não têm mais tempo e que é muito tarde para voltar a sair em busca de seus objetivos.
Elas têm medo de partir para uma nova vida, mesmo que estejam insatisfeitas com aquela que levam.
Vivem como ratos assustados, acuados a um canto por sombras que imaginam serem de gatos.
Não percebem que apenas um pouco mais de ousadia e vontade de lutar pela felicidade seria suficiente para mudar toda a sua história.
E desistem de seus anseios porque já não acreditam mais na realização dos próprios sonhos.
Sim, é muito comum que as pessoas não mudem porque acham que já ficou tarde demais para elas, que o seu tempo de realizar já passou e que perderam a grande chance de suas vidas.
Mas, será que essa opção de desistência da vida é a única verdade que existe para essas pessoas?
Será que elas pensam que é esse o processo natural da vida?
Será que isso é o melhor que elas acham que podem conseguir?
Pois quero dizer-lhe que sempre é tempo de começar (ou de recomeçar) a busca por seus sonhos − antes tarde do que nunca, é claro!
Então, não há razão para se acomodar em um caixão e aguardar que o enterrem, não é mesmo?
Mudar dá trabalho?
Sim… Mas, acredite: sempre vale a pena!
Nunca é tarde demais para retomar os seus sonhos. Essa é a mensagem que você precisa carregar em sua mente, sempre, para candidatar-se a ser feliz novamente.
Respire fundo, levante-se e se coloque novamente em marcha, mesmo que timidamente, de início. Saia em busca daquilo que é verdadeiramente seu.
Mesmo quando tudo parecer errado em sua vida, é preciso lembrar que sempre é tempo de começar de novo.
.

Um abraço e muita Paz!
Gilberto Cabeggi

sábado, 7 de maio de 2011

Tempos Modernos - Lulu Santos

Eu vejo a vida
Melhor no futuro
Eu vejo isso
Por cima de um muro
De hipocrisia
Que insiste
Em nos rodear...
Eu vejo a vida
Mais clara e farta
Repleta de toda
Satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão...
Eu quero crer
No amor numa boa
Que isso valha
Pra qualquer pessoa
Que realizar, a força
Que tem uma paixão...
Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não, não, não...
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir...
Eu quero crer
No amor numa boa
Que isso valha
Pra qualquer pessoa
Que realizar, a força
Que tem uma paixão...
Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não...
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há prá viver
Vamos nos permitir...
E não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir..

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Porque Amar Demais é Sofrer Demais? Porque Não É? - Written by Rodrigo Santiago

Todos os dias, uma verdadeira aldeia global justifica seu sofrimento com a palavrinha ‘amor’. Mães sofrem pelo futuro dos filhos. Amantes sofrem pela pessoa que ama. Cristo sacrificou-se voluntariamente, impondo-se o sofrimento por amor a toda a humanidade, segundo o que foi escrito na Bíblia.
Quando você ama demais, quer que a pessoa viva o melhor que ela pode viver. O melhor que você sabe que ela pode ter para si. Você sente uma dor quase física quando alguém que ama toma uma decisão que não é a melhor de todas. Quando, claramente, é a escolha menos saudável a se tomar.
As pessoas se importam. As pessoas cuidam. As pessoas querem ajudar. As pessoas se preocupam. O amor que você sente por alguém te leva à necessidade de contribuir. Na iminência de uma opção desastrosa, a gente sempre se compadece de quem toma a decisão ruim. A dor parece ser sempre diretamente proporcional à quantidade de amor que você deposita na vida do outro.

O Que Há Nas Entrelinhas do Que o Amor nos Traz?

Existe uma dor “primordial”, que vem da nossa experiência sensorial em um plano marcado pela separação, pela dualidade “eu, não-eu”. Isso não agrada nossos sentidos. A percepção de que existe um mundo muito maior do que nós do lado “de fora” da gente cria uma necessidade intrínseca de desenvolver e expandir nosso ser.

A maneira mais essencial de “expandir” nossa existência e nos tornarmos maiores, mais importantes e menos efêmeros é através do desenvolvimento da nossa ligação com pessoas que nos compreendem neste plano material, de “isolacionismo”. Para contrariar o que os nossos sentidos nos dizem de maneira tão gritante, precisamos de pessoas que compreendam e compartilhem dos nossos pontos de vista, das nossas pequeninas particularidades. Pessoas que digam que até nossas mais delicadas ou superficiais incertezas sejam merecedoras de atenção. A atenção é o meio pelo qual nos percebemos pequenos, e também o único meio de expandir quem somos.
Quando percebemos que estamos sendo acariciados pelos braços do amor, dessa validação do outro, sentimos muito prazer. Um prazer indizível, que só quem sente é capaz de definir, mas nunca em palavras. Um prazer que remete à paz, à felicidade. O prazer divino do amor entre as pessoas, que existe e pode ser sentido em alguns momentos, com muita intensidade. Basta você estar preparado, e todo mundo está, em algum momento. Talvez agora, quem sabe?

Como Obtemos Prazer da Matéria?

A quantidade de prazer nas nossas vidas é aumentada também pela quantidade de controleque temos sobre o contexto material onde vivemos. Se a percepção do universo à nossa volta melhora em qualidade, nós nos tornamos mais felizes, porque percebemos essa melhora como sinal do nosso domínio sobre o universo que tenta nos impor a separação.
Se você melhora suas condições e seus hábitos, isto significa que você é capaz de subjugar a realidade que tenta lhe impor o desprazer da separação, ou o descontrole, o “não-eu”. Através de escolha e interação física, você manifesta sua conexão também com o plano material. Molda-o à semelhança de quem você é por dentro. Esta é a função da estética e da beleza nas coisas da vida: uma maneira de manifestar sua porção divina sob a Criação – venha ela de onde vier.

Como o Amor se Liga à Realidade?

O aumento do nosso prazer é um objetivo definitivo na nossa vida. Queremos sempre ter mais dele – seja desenhando o mundo material à nossa vontade, seja aumentando o grau de conexão entre nós mesmos e o próximo.

Quando você intensifica sua ligação com outra pessoa, é natural que o seu contexto, ou a sua realidade, seja compartilhada com ela. Vocês passam a se encontrar mais vezes, frequentando os mesmos lugares e compartilhando conversas, significados e até hábitos.
O aumento da conexão, naturalmente, causa o compartilhamento de objetivos e ideais. Você quer viver com o outro o melhor contexto possível do seu amor. Quer melhorar junto com o outro. Quer profundamente que o outro melhore também, em todas as suas decisões. Estar com alguém “melhor ainda” é também ser alguém melhor ainda.
Na presença da possibilidade de mais prazer, você se torna mais motivado, ou mais motivada a interagir com o outro, na direção de seu aperfeiçoamento. Com seus sentidos fixados em um cenário melhor do que o atual, você passa a ser uma peça ativa na provocação do desenvolvimento do outro: encorajando, demonstrando, comunicando e até em alguns momentos conduzindo o outro na direção de uma posição superior à atual.
É precisamente nesse momento que a dor pode atuar, ao invés do prazer.

Como Entender a Mecânica da Dor no Amor?

Nós estamos sempre dispostos a manter as relações nas quais nos investimos, em especial aquelas que nos trazem o sentimento de conexão, de importância, do sublime prazer que prove que os nossos sentidos carnais estão errados. De que somos, sim, muito maiores do que percebemos. Não preciso me explicar pra você, isso é simples e profundo. Você já sabe disso.
Pelo mesmo motivo, se entendemos que certas escolhas podem tornar o contexto do relacionamento melhor, isto é sinal de que podemos ter mais prazer. Ora, se já temos prazer em um relacionamento, porque não ter mais um pouquinho? O que custaria você ajudar aquela pessoa que você tanto ama a alcançar um pouquinho mais em sua vida, ou deixar alguma mania prejudicial? Segundo esta hipótese, nos agarramos à possibilidade do ‘se tiver mais prazer ainda, poderá haver mais amor ainda’.

A Fuga Para Um Presente Falso

O movimento inicial da dor acontece quando refletimos sobre a possibilidade de toda essa conexão divina simplesmente deixar de existir. Será que essa pessoa me ama? Será que vai continuar comigo? E se ela já estiver me traindo?
A mera suposição deste cenário é mais do que suficiente para motivar a insegurança aguda, em alguns casos. As pessoas saem do estado real do amor que existe para reagir a fim de evitar o estado irreal do relacionamento, aquele que até então não existiu.
Geralmente, essa motivação vem de algumas verdades distorcidas e generalizações na nossa cabeça. Coisas como “todos os homens traem”, ou “se minha última namorada me traiu, essa aqui também vai trair” ou ainda “ele tem um passado ruim deve continuar igual” e “ela já me traiu, vai trair novamente”.
O que ela causa? Excesso de controle, e te impede completamente de aproveitar o agora, que é o que de fato existe. Essa é uma distorção baseada em memórias passadas, pela falta de perdão ou de confiança que as pessoas possam realmente melhorar. Quem acredita que o ser humano não pode melhorar, e muito rápido, torna-se completamente incapaz de acelerar sua própria evolução. Por isto temos tantas pessoas bloqueadas para mudanças: sua própria crença sobre a natureza humana motiva e sustenta com bases ultra-fortes o seu bloqueio.

O Outro Está Jogando Fora Um Futuro Perfeito

O segundo movimento acontece quando o que você acredita ser a melhor decisão em um curso de ação não é a melhor decisão que a outra pessoa vê, por mais que você estejaobviamente certo. Vamos assumir que você eteja.
Este segundo movimento causa pensamentos reativos, do tipo “meu filho não quer nada com a vida”, ou “minha namorada tem a cabeça vazia”. Isso também dói. Dói muito.
Ter o cenário da sua “perfeição” se afastando da realização causa a sensação de perda do prazer que pode ser proporcionado por aquela perfeição. E perda de prazer também reflete em dor.
O ponto cego, nesse caso, é que você esquece completamente o presente maravilhoso que você já vive com aquela pessoa. Esquece de reconhecer como é bom o presente do lado dela. E como é bom estar ao lado para apoiá-la partindo do princípio que ela tem liberdade em suas escolhas.

Como o Amor Poderia Justificar o Rompimento?

Viver nestes dois cenários dolorosos podem claramente fazer você perder suas estribeiras. Nossa psiquê faz de tudo para nos afastar da dor. Se você toma estes dois movimentos como absolutos e começa a viver em dor, seu corpo se motiva a fazer algo para resolver este incômodo.

Para o primeiro movimento, naturalmente, o controle excessivo causa dor na pessoa que você ama. Ela, em dor, manifesta sua insatisfação com o relacionamento, e você sente mais dor ainda. Com uma pequenina distorção motivando sua primeira atitude de ciúme, você promete que vai melhorar, mas curiosamente nunca consegue, porque vive atormentada pelo fantasma da traição. Do “isso que está acontecendo é bom demais pra ser verdade”.
As insatisfações acumuladas e trocadas, naturalmente causam mais dor ainda. A única reação possível para o retorno ao prazer é o rompimento.
Para o segundo movimento, uma opinião ruim que começa a se cristalizar na sua mente a respeito da pessoa que você ama causa dor. A associação com algo que não é perfeito causa muita dor, que motiva a mudança. Essa dor é motivo o suficiente para você começar a pensar: eu não quero ficar com uma pessoa que toma esse tipo de atitudes, ou que tem esses costumes. Não vai ser bom pra mim.

A Dor é Sempre a Causa do Rompimento, Não o Amor

A insatisfação e o desconforto criados por estes dois cenários, naturalmente, se refletem nas atitudes do dia a dia: menos carinho, menos afeto, menos atenção, portanto, mais desconexão.
Quanto maior a desconexão, maior a dor, e isto motiva o rompimento. Porém, desligamentos doem, muito. Não vou me estender pelos motivos, você já sabe deles. Quando você vislumbra o rompimento, você sente mais dor ainda. O que você já possuía (e que teoricamente já não valia a pena) não pode mais ser.
No entanto, para evitar a dor da separação, pode ser que ninguém dê o primeiro passo. Isso pode motivar o cenário do “casal apático”, onde ninguém se fala, ninguém se acaricia, ninguém coloca um ponto final na relação e as traições são precipitadas, porque alguém começa a buscar pelo prazer fora da relação.
É fato: em meio a uma relação conturbada, nós buscamos prazer fora dela: seja com outra pessoa, seja com uma conexão sensorial extra com o mundo (comida, trabalho, acúmulo ou gasto excessivo de dinheiro, violência, bebida, auto-corrupção, cigarros etc).
Naturalmente, todos esses excessos tem seus efeitos sobre a nossa saúde. Tornamo-nos completamente insustentáveis para nós mesmos.
Se, nessa espiral de crenças e distorções, ninguém fizer uma mudança nos seus pensamentos, nada se mantém, simplesmente porque a dor se torna insuportável.

Quem Disse Que Você Está Certo?

Vivemos em um mundo com incontáveis estrelas, e um universo infinito. Mediante tantas possibilidades, todas elas completamente fora da nossa capacidade de compreensão, de onde é que é que a gente tira tanta certeza para afirmar certas coisas?

Quem nos dá autoridade para dizer que “homens traem”, ou que “meu filho não sabe o que quer”? A única pessoa que teria esta capacidade seria Deus, criatura onisciente e onipotente, como ilustrado pelas religiões.
Mesmo assim, não importa em qual religião você busque. Em todas elas, a manifestação de Deus só nos encoraja a fazer uma única coisa: amar. Amar no presente. Nós não podemos estreitar nossa visão a fim de pintar cenários que são possíveis, mas que não são prováveis. Precisamos nos libertar desses pensamentos corruptos. Precisamos varrer nossa casa. Precisamos nos visitar. Entrar, limpar com cuidado as distorções que construímos, e nos liberar pra viver uma única coisa: o agora.

Afinal, o Amor Faz Sofrer?

O amor não faz sofrer. O medo de perdê-lo é o que faz. Na presença do exercício do amor, o medo não existe. Na presença do exercício do medo, o amor não se realiza.
Sua cabeça é capaz de dirigir a atenção a uma coisa de cada vez. Você quer experienciar o amor que você tem e se tornar cada vez maior, ou você quer experienciar o fantasma do medo, e diminuir a sua pessoa?
Partindo do estado do amor puro e presente, que é o que existe, você vai encontrar todas as razões para construir uma atitude de encorajamento no crescimento do outro. Sem esse estado, certamente o que você vive não é amor, portanto o que você entrega não é o amor. As atitudes fora do amor são todas constritivas, restritivas e destrutivas. Dentro dele, todas elas são construtivas, sustentáveis e agradáveis. Não importa na presença de quem, esta pessoa sempre se sentirá confortável quando você parte de um estado emocional equilibrado, carinhoso, aberto e convidativo.
Espero que esta leitura tenha sido construtiva pra você. Tudo isso é só uma maneira de dizer: trate muito bem quem está do seu lado. Essa pessoa merece.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

BYE BYE TRISTEZA - SANDRA DE SÁ (Música)

Ninguém, aqui é puro anjo ou demônio, nem sabe a receita de viver feliz

Não dá pra separar o que é real do sonho, e nem eu de você e nem você de mim

E nem eu e você e nem você de mim

Eu não tô aqui pra sofrer, vou sentir saudade pra que, quero ser feliz

Bye, bye, tristeza não precisa voltar

Eu não to aqui pra sofrer, bye, bye tristeza, vou sentir saudade pra que, bye, bye tristeza,

Quero ser feliz, bye, bye tristeza não precisa voltar

Já sei errar sozinha sem pedir conselhos, se eu sofrer quem é que vai chorar por mim

Já sei olhar pra mim sem precisar de espelhos, não me diga que não,

e nem me diga sim

domingo, 1 de maio de 2011

HUMANO AMOR DE DEUS - por Adriana - composição Pe Fabio de melo


Humano Amor de Deus


Adriana (católica)

Composição: Fábio de Melo, scj

Tens o dom de ver estradas
Onde eu vejo o fim
Me convences quando falas
Não é bem assim
Se me esqueço, me recordas
Se não sei, me ensinas
E se perco a direção
Vens me encontrar

Tens o dom de ouvir segredos
Mesmo se me calo
E se falo me escutas
Queres compreender
Se pela força da distância
Tu te ausentas
Pelo poder que há na saudade
Voltarás

Quando a solidão doeu em mim
Quando meu passado não passou por mim
Quando eu não soube compreender a vida
Tu vieste compreender por mim

Quando os meus olhos não podiam ver
Tua mão segura me ajudou a andar
Quando eu não tinha mais amor no peito
Teu amor me ajudou a amar

Quando o meu sonho vi desmoronar
Me trouxeste outros pra recomeçar
Quando me esqueci que era alguém na vida
Teu amor veio me relembrar

Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
Que me diz: Coragem
Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
Que me diz: Coragem

Teu amor veio me relembrar
Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
Que me diz: Coragem

Que Deus me ama, que não estou só
Que Deus cuida de mim
Quando fala pela tua voz
Que me diz: Coragem

AMAR É PARA OS FORTES - Cecilia Meireles

É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"
Cecília Meireles

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